O Perigo das Epidemias Zoonóticas

O Perigo das Epidemias Zoonóticas por Sanofi-Pasteur (Foto: Reprodução)

O Perigo das Epidemias Zoonóticas por Sanofi-Pasteur (Foto: Reprodução)

Epidemias são doenças que acometem uma população, de forma inesperada, em um espaço de tempo que pode variar. Para exemplificar uma epidemia, podemos pensar em quando um cachorro com raiva morde uma ou mais pessoas, daí tem-se um surto que quando se espalha, ocorre a epidemia da doença. Daí se entende que epidemias são doenças que atingem muitas pessoas e animais, mas não são frequentes na região.

As epidemias podem ser pequenas e, até mesmo, consideradas sem importância. Como um surto de vermes em cães, o qual pode progredir para uma epidemia, mas é um problema facilmente resolvido com o uso de vermífugos para cães e gatos específicos. Casos como esse são considerados epidemias em cidades do interior, já no litoral são casos endêmicos, pois a frequência é muito maior.

 

No entanto, entre as grandes epidemias modernas que causaram forte comoção e preocupação, temos diversas espécies afetadas, incluindo não só os seres humanos, mas também os animais. Como a gripe aviária e a gripe suína, as quais tiveram o primeiro surto em determinadas regiões do mundo e se alastraram por diversos países em seguida, contaminando assim pessoas e animais de vários lugares.

Os Organismos Internacionais de Saúde se preocuparam principalmente com a possibilidade de que os dois vírus causadores dessas epidemias “cruzassem” entre si. Pois enquanto a gripe aviária é altamente maléfica, patogênica aos seres humanos e não se dissemina facilmente, a gripe suína não causa grandes malefícios, mas, em compensação se espalha rapidamente. Ou seja, o cruzamento dos dois tipos virais pode gerar um novo tipo, o qual seria altamente patogênico e ainda iria se disseminar rapidamente, causando uma pandemia (epidemia mundial) de alto risco para seres humanos e animais.

Outras epidemias importantes, como a do vírus ebola no interior do continente africano, foi autolimitante. Isto é, acabou a presença do vírus antes que ele conseguisse se disseminar. Alguns especialistas dizem que neste caso a humanidade deu sorte, pois foi uma doença altamente contagiosa que não obteve descoberta de cura, e ainda levou muitos enfermos ao óbito de maneira rápida.

Como a maioria dessas doenças infecciosas são zoonóticas, ou seja, podem contaminar seres humanos e animais, o ideal é estar sempre atento à saúde dos animais de estimação. Independente de qual espécie eles sejam, as consultas periódicas no veterinário são indispensáveis para garantir a boa saúde desses bichinhos. Assim, a vacinação ficará sempre em dia e exames complementares serão realizados sempre que necessário. Lembre-se também que qualquer sinal de doença deve ser comunicado ao veterinário, para que seja realizado o tratamento de maneira correta. Dessa forma, além de cuidar da saúde do bichinho, o dono também vai zelar pela sua própria saúde e a da família.

Equipe NúcleoVet


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