Adestramento de Cães

Imagem: Google Imagens

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O adestramento de cães consiste em um treino para que os pets aprendam comportamentos específicos e obediência, e é realizado empregando determinadas técnicas definidas, conforme as necessidades de cada bichinho. Treinos básicos podem ser feitos pelo próprio dono do animal, por exemplo, a obediência a comandos como sentar e deitar. Já treinos mais complexos necessitam de um profissional especializado, como é o caso do treinamento para cães atletas de agility e auxiliares de cegos ou policiais investigadores. O adestramento pode ser realizado com animais de todas as idades, porém os filhotes costumam apresentar respostas mais rápidas.

O treinamento em casa é básico e deve respeitar a individualidade do cão, por isso é importante que o treinador construa uma relação de confiança e observe a forma única como cada animal responde aos comandos. Nesse tipo de treino é comum o uso de petiscos para cachorro, que funcionam como uma recompensa para o cão sempre que ele apresentar o comportamento solicitado.

Cães, assim como outros pets, aprendem por associação e repetição, por isso, é importante que associe a recompensa ao comportamento que ele acabou de executar e o relacione com o comando do treinador. Dessa forma, aos poucos pode-se eliminar o petisco e fazer com que o cão realize determinado comportamento apenas seguindo comandos de voz, ou os faça espontaneamente, como é o caso do treino para que ele faça suas necessidades em lugares pré-determinados pelo dono. É importante que o petisco seja dado logo após o cão obedecer à ordem, para que faça essa associação. Para o pet se acostumar a fazer as necessidades em um único lugar, o adestrador deve levá-lo até o ponto várias vezes, estimulá-lo e observá-lo. Ao final felicitá-lo e dar um petisco toda vez que utilizar aquele local como banheiro. Colocar jornais no chão pode ajudar o cão a reconhecer o local.

Treinamentos mais elaborados podem empregar peitoraiscoleiras e guias, e, normalmente, são feitos ao ar livre, por isso, esses itens são muito importantes para conter o bichinho e ajudá-lo a manter o foco no treino. É importante ficar atento para que esses acessórios complementares sejam adequados ao porte do cão e o mantenham confortável.

As sessões de adestramento não devem durar mais de trinta minutos, para não cansar e estressar o pet. Uma observação importante é a de que o nome do cão deve ser pronunciado antes de cada comando. Essa é uma eficaz técnica para chamar sua atenção, fazendo-o entender que é o real alvo do treino. Assim, com carinho, atenção e algumas técnicas básicas, é possível ter um animal treinado, dócil e obediente.

Equipe NúcleoVet

História da medicina veterinária

Imagem: Google imagens

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O exercício da cura dos animais confunde-se com o início da civilização humana e sua antiguidade pode ser identificada a partir do próprio processo de domesticação dos animais. Encontrado no Egito em 1890 o “Papiro de Kahoun”, descreve fatos relacionados aos tratamentos e cura de animais, ocorridos há 4000 anos a.C, e indica, inclusive, procedimentos de diagnóstico, prognóstico, sintomas e tratamento de doenças de diversas espécies animais. Os códigos de ESHN UNNA (1900 AC) e de HAMMURABI (1700 AC), que tiveram origem na Babilônia, capital da antiga Mesopotâmia, tinham referencias aos “Médicos dos Animais”. No continente europeu, os primeiros registros sobre essa prática foram encontrados na Grécia, no século VI a.C., no qual havia cidades que reservavam cargos públicos para os que praticavam a cura dos animais e lhes davam o nome de hipiatras.

A Medicina Veterinária moderna teve origem em 1762, com a criação da primeira escola de veterinária na França, fundada por Claude Bourgelat, seguido por Maison Alfort, nos arredores de Paris, em 1765. Depois disso, muitas outras se espelharam e o curso se espalhou por todo o mundo. Até o final do século XVIII, surgiram 20 estabelecimentos de ensino veterinário pela Europa.

No Brasil, foi o imperador Dom Pedro II que, ao visitar a Escola Veterinária de Alfort, em 1875, decidiu criar uma também, por meio do Decreto 8.319 de 20 de outubro de 1910, assinado pelo então presidente Nilo Peçanha. Esse documento tornou obrigatório o ensino da Medicina Veterinária. No mesmo ano, na cidade do Rio de Janeiro, houve a criação da Escola Superior de Agricultura e Veterinária e a Escola de Veterinária do Exército. No início, o foco eram os bovinos que frequentemente sofriam com anaplasmose e babesiose. Depois, veio a clinica de pequenos animais e a saúde pública, com a campanha contra o mormo, doença que atacava os cavalos e os soldados.

Os primeiros profissionais terminaram a graduação em 1917. O primeiro diploma legal a regulamentar a Medicina Veterinária veio com o Decreto 23.133 de 9 de setembro de 1933 e por isso, atualmente, 9 de setembro é o dia do médico veterinário. A medicina veterinária vem evoluindo muito pelo mundo todo, com descobertas de novos tratamentos, enfermidades e com foco maior, a cada dia, sobre a saúde dos animais de produção, de companhia e dos humanos (saúde pública). O profissional da área cuida da saúde animal, aplicando antibióticos e outros fármacos. Além disso, trabalha com acessórios para treinamento e atua, direta ou indiretamente, na saúde de toda população humana do país, pois previne, nos animais, doenças que poderiam afetar o homem (zoonoses).

Fonte: PetLove.

Equipe NúcleoVet

MEU GATO ESTÁ GRIPADO?

Imagem: NúcleoVet

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Inverno tem tudo a ver com gripes e doenças respiratórias. O ar mais seco, o vento frio e a aglomeração dos gatos que procuram se aquecer dormindo juntos, favorecem a disseminação dos vírus.

Popularmente conhecida como “gripe dos gatos” o Complexo Respiratório Felino é uma doença causada pela associação de vários microorganismos. Os principais são dois vírus chamados Herpesvirus felino e Calicivirus felino.

É uma doença extremamente contagiosa e muito comum em gatis e locais com grande densidade populacional como exposições de animais ou Pet Shop. A transmissão ocorre pelo contato direto com o gato infectado e secreções contaminadas. As gotículas formadas quando um gato espirra pode infectar outro com até dois metros de distância. Para nossa tranquilidade não acomete humanos.

Um dos grandes problemas que encontramos para controlar a transmissão é que os dois vírus podem ser eliminados por animais assintomáticos. Estes animais podem voltar a ter sintomas se apresentarem queda de imunidade como outras doenças ou mesmo estresse. Por isso alguns animais apresentam a doença de forma crônica – a doença vai e volta em diferentes fases da vida.

O gato infectado pode ter espirros, febre, conjuntivite, corrimento nasal e ocular, ulcera na boca e nos olhos. Os animais, principalmente os filhotes, podem parar de comer levando à desidratação e, em casos graves, até à morte.

As vacinas não protegem os gatos completamente, apenas reduzem os sinais clínicos, mas não a possibilidade de transmissão.

O cuidado de não deixar o gato em locais com trânsito grande de felinos diferentes, não permitir o acesso e o contato com animais de rua, além da vacinação, aumenta a chance do seu animal não contrair a doença.

A gripe de gatos é muito mais comum em filhotes, sendo que os gatos de rua ou abandonados podem ter a doença de forma endêmica. É muito comum adotarmos os gatinhos já com corrimento nos olhos e espirros frequentes com secreção purulenta.

Inalação, antibióticos, colírios, alimentação adequada, e muito cuidado são indicados nos casos de gripe felina. A consulta ao veterinário é imprescindível para isso, não se esquecendo que os gatos são muito sensíveis a determinados medicamentos.

Equipe NúcleoVet