Tráfico de animais silvestres

Imagem: Google Imagens

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A manutenção de animais silvestres em cativeiro, sem a devida permissão, licença ou autorização de autoridade competente, bem como a compra desses em ruas ou locais não autorizados pelo IBAMA é considerado crime contra a fauna, pela Lei de Crimes Ambientais. Ao se adquirir um pet por meio do comércio legalizado ele será vendido acompanhado de nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial, ou pelo criadouro, que deve possuir autorização do IBAMA para sua reprodução em cativeiro. É necessário que na nota conste o nome cientifico e popular do animal, o tipo e o número de identificação individual do espécime, que poderá ser uma anilha fechada (que é colocada quando o indivíduo é ainda filhote) e/ou um micro-chip.

A comercialização de qualquer um desses animais, sejam tartarugasperiquitospapagaios, ou qualquer outro da fauna brasileira, é considerado comércio ilegal, também chamado de tráfico de animais silvestres. Ao se deparar com a venda deles em feiras ou outro local sem autorização, a primeira atitude a ser tomada é a de jamais comprar. Além de ser a compra em si ser crime, a pessoa que o fizer estará colaborando com uma prática que mata centenas de animais todos os anos. Para um dos indivíduos traficados chegar ao mercado, vários da mesma espécie foram assassinados ou morreram de fome, sede e estresse, nos cativeiros ilegais.

A denúncia é sempre uma ótima atitude. Para fazê-la, corretamente, deve-se anotar local, data e, se possível, conseguir o nome da pessoa envolvida. Com esses dados, a denúncia pode ser feita ao IBAMA ou diretamente à Rede Nacional contra o Tráfico de Animais Silvestres – RENCTAS. Basta fazer uma ligação, gratuita, para o número 0800-618080 e informar o ocorrido.

O IBAMA não legaliza ou regulariza a posse de animais sem origem conhecida e/ou que tenham sido adquiridos desrespeitando o que é estabelecido pela Lei nº. 5197/67, a Lei 9605/98 e o Decreto 3179/99. Quem já tem um pet desses em casa, deve cuidar bem dele, fornecer uma alimentação adequada e conversar com um médico veterinário especialista em animais silvestres e exóticos para obter instruções sobre todos os cuidados necessários para manutenção da saúde desses bichinhos.

A decisão de se ter um animal de estimação silvestre deve ser muito bem pensada, pois, assim como os demais, eles precisarão de alimentação balanceada, cuidados veterinários, ambiente apropriado, entre outros cuidados específicos da espécie. Caso se decida, efetivamente, pela compra de um desses raros animais, deve-se procurar um local legalizado, autorizado pelo órgão competente.

Equipe NúcleoVet

CILIOS ECTÓPICOS OU DISTIQUÍASE

Imagem: Google Imagens

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Cachorro ou gato que começa a lacrimejar muito, fica piscando os olhos o tempo todo e parece incomodado como se tivesse um cisco ou algo estranho no olho deve ser examinado, principalmente se o problema persistir por mais de 12 horas.

Cílios ectópicos são cílios que crescem no lugar errado, ou seja na parte interna da pálpebra e que começam a machucar a córnea. É mais comum no meio da pálpebra superior.

O problema é mais comum em cães do que gatos e afeta mais comumente cães jovens. Cílios ectópicos podem ser encontrados em qualquer raça, embora pareça ser mais comum no Dachshund, Lhasa Apso, Pastor de Shetland, Shih Tsu, Golden Retriever, Bulldog Inglês, Boston Terrier e Pug.

Como o cílio tem um crescimento contínuo é normal que o problema vá piorando com o passar do tempo, podendo com essa evolução causar uma lesão importante na córnea como uma úlcera de córnea.

O que observar

Embora o primeiro sinal seja desconforto, podemos não perceber a presença do cílio em um primeiro momento até ele atingir um tamanho considerado que possa ser visto com auxílio de uma lupa ou lente de aumento. Por isso todo desconforto nos olhos deve ser avaliado pelo Veterinário.

Diagnóstico

A ocorrência de uma úlcera superficial da córnea na metade superior do olho de um cão com menos de um ano de idade é muito suspeito para cílio ectópico, particularmente se outras causas comuns de úlceras de córnea não estão presentes.

Identificação dos cílios é feita através de inspeção visual do olho com auxílio de uma lupa. O cílio pode ser muito difícil de identificar em alguns cães, dependendo da cor da pálpebra e da cooperação do cão que deve ficar quieto para a inspeção.

Sedação profunda ou anestesia pode ser necessário para uma análise aprofundada da pálpebra.

Tratamento

Podemos fazer a remoção com auxílio de uma pinça no animal sedado ou anestesiado, mas muitas vezes é necessário uma cirurgia para remover o cílio e sua raiz, pois pode voltar a crescer no mesmo lugar que foi retirado.

Equipe NúcleoVet

COMO LIDAR COM A FLATULÊNCIA (GASES) EM CÃES ?

Navegando no blog Dicas Peludas encontrei essa matéria muito interessante sobre a flatulência de cães (e alguns gatos também). Veja!

Deve notar-se que é normal a produção de gás e seu acumulo no interior do trato gastrointestinal. No entanto, em algumas situações, esta produção de gás é aumentada e pode tornar-se excessiva. A causa mais comum de flatulência excessiva é uma mudança na dieta ou do cão comer algo novo ou estragado. A maioria dos casos de flatulência crônica é causada por uma dieta que é mal digerida pelo cão. Estas dietas pouco digestíveis causam fermentação excessiva no cólon e subsequente formação de gás.Se você achou engraçado nas primeiras vezes, mas agora está realmente preocupado e querendo saber como lidar com aqueles puns incômodos e constrangedores do seu cão, saiba que  a flatulência pode ter muitas causas na sua origem , algumas por razões simples (mais frequente) outras tem motivos mais graves. Seu animal de estimação pode ter simplesmente comido muito, muito rápido, ou ambos.

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Equipe NúcleoVet