Brinquedos para Felinos

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Equipe NúcleoVet

A Temperatura Corporal dos Animais

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Foto: Reprodução

Ao contrário do que muitos pensam, a temperatura normal nos animais é bem diferente da normal nos humanos, o que é considerados febre nos humanos pode ser muitas vezes a temperatura normal em algumas espécies. Compreender essa variação de temperatura pode não apenas trazer uma nova informação sobre a natureza dos animais de estimação, mas também, no caso de animais exóticos, permitir a criação em um ambiente melhor e mais adequado para a espécie.

Alguns animais como o jacaré, a tartaruga, o sapo, entre outros animais exóticos, são classificados como pecilotermos, ou animais de sangue frio. No caso deles, a temperatura corporal se altera de acordo com a temperatura ambiente, ou seja, ao optar por criar um animal pecilotermo precisa ter cuidados extras tanto no frio quanto no calor, utilizando climatizadores e acessórios específicos para o habitat estar sempre adequado às necessidades do pet. Caso não tenha cuidados desse tipo, a tendência é o bichinho não suportar as mudanças climáticas e parar até de comer.

Já os cães, gatos, e outros mamíferos, são classificados como homeotermos, ou animais de sangue quente. Esses já conseguem manter a mesma temperatura corporal, independente se for um clima mais frio ou mais quente. Isso ocorre pois a regulação da temperatura funciona da mesma maneira que nos humanos, independente de como está o ambiente ela fica constante, mas cada espécie tem uma temperatura corporal diferente, que é considerada normal.

Por exemplo, a temperatura ideal nos humanos é em torno dos 36,5°C, nos cachorros é entre 38ºC e 39,2ºC, podendo variar para mais nos momentos que está muito agitado, nos gatos é entre 38ºC e 39ºC, e as aves, que têm um metabolismo bem acelerado, podem chegar aos 39°C normalmente sem estar febris. Por essa diferença que quando se mede a temperatura de um desses pets algumas pessoas se assustam por achar que ele está com febre.

Essa variação é de acordo com a espécie, e, por isso, antes de achar que o bichinho está com febre alta e ficar preocupado, é interessante pesquisar sobre a espécie do pet em questão. Para ter como comparação, o hamster, que é um mamífero como os cães e gatos, tem uma temperatura considerada normal, diferente da deles, o ideal é ter entre 36,1ºC e 37,7ºC. Para solucionar outras dúvidas, é indicada uma pesquisa sobre a temperatura do corpo do pet para que se consiga entender melhor e atender às suas necessidades.

Equipe NúcleoVet

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Dermatopatias em Animais de Estimação

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

Dermatopatias são as doenças que afetam o tegumento. Podem ser divididas em parasitárias, infecciosas, imunomediadas, metabólicas, endócrinas, psicogênicas, congênitas, hereditárias ou inespecíficas. É importante entender que a palavra congênita tem um significado totalmente diferente de hereditária. Congênita é a doença que o animal adquire durante a gestação, antes de nascer. Já hereditária, é a doença de origem genética que é transmitida de pais para filhos, independentemente do que ocorrer na gestação.

As doenças de pele em animais podem ser hereditárias, e uma delas é o albinismo, anomalia genética recessiva que causa deficiência na produção de melanina. Pode ser completa, quando ocorre a ausência total de pigmentação, ou parcial, quando a despigmentação ocorre apenas em algumas partes do corpo na forma de manchas. O albinismo é um evento raro e somente um em cada vinte mil animais apresenta alguma forma de albinismo. Nos animais silvestres, devido à seleção natural, dificilmente é observado. Animais albinos têm maiores problemas com a exposição solar, podem sofrer sérias queimaduras ou ter graves tumores de pele. São recomendados tratamentos especiais com a pele desses animaizinhos, com uso de protetores e, em alguns casos, uso de vitaminas para fortalecer o pelo e garantir a saúde deles.

Existem também outros tipos de dermatopatias, como, por exemplo, a dermatite atópica, a qual é considerada genética e pode atingir cães e gatos; os pets atingidos desenvolvem sinais clínicos alérgicos após exposição contínua a determinada substância, enquanto que os animais sem o gene responsável por tal problema não sofrem nada com essa exposição. A calvície também é um exemplo de dermatopatia de origem genética, pode atingir até mesmo os animais com apenas 6 meses de idade, tem início em torno das orelhas e se espalha pelo restante do corpo com o tempo.

É importante salientar que, embora tenha se pensado que a sarna demodécica era hereditária e depois acharam que era congênita, atualmente concluiu-se que não é nem hereditária nem congênita, mas sim secundaria a uma alteração hereditária. O que ocorre é que cães com sistema imunológico mais fraco, graças a sua origem genética, acabam sendo mais suscetíveis a desenvolver esse tipo de sarna.

Diversas doenças hereditárias podem ser observadas nas raças de animais domésticos e é importante lembrar que animais que apresentam alguma delas, não devem ser colocados para reprodução para evitar a transferência do gene indesejado aos outros animaizinhos.

Equipe NúcleoVet

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Cães ajudam crianças com necessidades especiais

O clube de treinamento Waggy Tails Dog, na Inglaterra, descobriu que os cachorros podem fazer uma grande diferença no tratamento de crianças com necessidades especiais.

Enquanto os cachorros se divertem, as crianças sentem os benefícios.

 

Cão interagindo com os jovens. (Foto: Reprodução / BBC UK)

Cão interagindo com os jovens. (Foto: Reprodução / BBC UK)

 

O objetivo do clube é ajudar jovens com necessidades especiais. Muitos deles têm dificuldade para se comunicar e fazer amigos, mas com a presença desses cachorros já é possível perceber a evolução desses jovens.

Eles parecem estar falando mais, estão mais confiantes para conversar. E nós temos crianças que quase não falavam e, de repente, eles iniciam as conversas. É muito empolgante. (Carol Petley)

 

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(Foto: Reprodução / BBC UK)

 

A escolha do tratamento com cachorros foi feita porque as crianças sempre se interessam por eles. Além disso, a interação com os cachorros faz com que os jovens foquem a atenção nos cães e a comunicação entre eles fica mais natural, sem a pressão do contato olho a olho.

 

 

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(Foto: Reprodução / BBC UK)

Via: BBC UK