Como Escolher um Hotel para seu Pet Durante uma Viagem

Foto: Reprodução

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Chegaram as férias, é hora de aproveitar o período de folga e viajar com a família! Nessa hora, todos os donos de animais de estimação padecem da mesma dúvida: o que fazer com seus bichinhos enquanto estiverem fora? Atualmente, existem diversas opções para esses animais que não vão acompanhar a família. Para viagens curtas, uma ótima opção para os cães e gatos são os alimentadores e bebedouros automáticos, sendo que para viagens longas a melhor opção é deixá-los em um hotel. No entanto, algumas precauções são necessárias ao se escolher o lugar onde deixar o bichinho, já que eles merecem ser muito bem tratados enquanto seus donos não estiverem por perto.

O primeiro passo quando se escolhe um hotel para cães e gatos é se informar quanto a rotina do lugar e verificar se os responsáveis pelo hotel são receptivos ao passar tais informações. No entanto, o mais importante é visitar o local e chegar as questões de segurança, higiene e as instalações, pois a saúde dos animais deve ser mantida em perfeito estado; é por isso que hotéis sérios exigem que todos os cães estejam com a vacinação em ordem e também fazem questão de mostrar como é feito o controle de ectoparasitas (pulgas e carrapatos).

Também é muito importante observar o espaço disponível para o lazer dos animais, que deve ter, no mínimo, 200 m² de área livre. Quanto aos dormitórios, é essencial que sejam individuais, respeitem o espaço mínimo de 3m² cada e disponham de caminhas limpas e confortáveis, assim como um banheiro para cachorros.

Alguns hotéis disponibilizam piscinas, brinquedos e até spa, que são opções super interessantes e atrativas. Porém o ideal é que o local procure manter ao máximo possível a rotina que os animais já dispõem em suas casas. Outro ponto importante a ser avaliado é a interação entre os animais já hospedados com os monitores e recreadores, pois animais bem tratados reagem bem ao contato com essas pessoas.

Todos os hotéis para animais são obrigados a ter um veterinário responsável pelo local, além de que a empresa deve ser registrada no Conselho de Medicina Veterinária da região onde estiver localizada. Portanto é extremamente importante saber se os veterinários estão disponíveis o tempo todo para cuidar dos animais e se possuem registro ativo.

Para ajudar o cãozinho que é apegado a família a lidar com essas situações, os donos devem investir em socialização desde quando o animal é filhote, ensinando-o a ficar na companhia de outras pessoas e animais. Uma dica importante: segundo as leis de trânsito, para transportar o bichinho até o hotel é imprescindível usar caixas de transporte. A escolha do lugar adequado fará toda a diferença para que o animalzinho se mantenha feliz até retornar para sua casa, além de garantir que toda a família tenha férias tranquilas e sem preocupação.

Equipe Núcleo Vet

Dicas e Cuidados com o Cão no Verão

Foto: Reprodução

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Na época do verão temos que tomar mais alguns cuidados com nossos cães e gatos:

1- Aumentar a quantidade disponível de água fresca e se estiver muito quente, ajude a refrescá-lo oferecendo água gelada

2- Passeios nas horas mais amenas do dia como de manhã cedinho e início da noite

3- Não deixe seu animal preso no carro de janelas fechadas sem ar condicionado

4- Se seu animal estiver muito ofegante, coloque-o na sombra e se for necessário refresque-o com um banho de água fria

5- Levar água sempre nos passeios

6- Fazer o uso mensal de anti-pulgas (elas procriam mais no verão). Procure produtos seguros

7- Vacinas devem estar em dia, principalmente leptospirose em locais de enchentes

8- Use protetor solar nas orelhas de animais brancos

9- Ofereça as refeições também nas horas mais frescas do dia

10- Animais com pelo muito longo e que sofrem com o calor, de preferencia fazer uma tosa pelo menos 2x durante esta estação.

Equipe NúcleoVet

A Fitoterapia no Tratamento de Animais Domésticos

A fitoterapia é, pela sua definição mais básica, o estudo e manipulação de plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças, bem como sua utilização para amenizar sintomas de patologias. Na medicina veterinária, o uso dessa modalidade de tratamento tem se intensificado e contribuído para a saúde dos animais. Historicamente, o uso de plantas para tratamento de doenças é bem antigo, remetendo aos costumes de curandeiros e ao hábito de diversas culturas sobre a ingestão de infusões de ervas ou chá. A palavra moderna para fitoterapia tem origem no idioma grego, “fito” vem de PHYTON que quer dizer planta.

A fitoterapia veterinária tem princípios de aplicação extremamente semelhantes aos da humana, utilizados na forma de extratos, cremes, óleos, infusões e até mesmo a planta in natura, dependendo do animal e do problema diagnosticado.

Para o tratamento de cães, gatos, aves e até mesmo animais exóticos, a fitoterapia tem se mostrado extremamente eficiente. Apesar de não ter a mesma potência de substâncias quimicamente sintetizadas, apresentam menos problemas colaterais, sendo especialmente indicada para tratamento de problemas crônicos.

“É importante procurar orientação profissional antes de usar qualquer composto, mesmo sendo um fitoterápico.” Foto: Reprodução

“É importante procurar orientação profissional antes de usar qualquer composto, mesmo sendo um fitoterápico.” Foto: Reprodução

As indicações para o uso da fitoterapia veterinária são diversas. Problemas como: dermatopatias (problemas de pele), irritabilidade, higiene bucal, problemas oftalmológicos, gastrites, problemas intestinais (como um desequilibro da flora) e até mesmo anti-helmínticos. Esses compostos podem ser encontrados prontos na forma de xaropes fitoterápicos, manipulados em farmácias específicas ou até mesmo preparados em casa.

Portanto, a administração de preparados de plantas medicinais é uma prática que se perpetua há anos, em destaque pelos seus ensinamentos milenares para o tratamento de doenças humanas ou dos animais. A facilidade de se obter as plantas, aliada ao baixo custo e seus ótimos resultados, tanto na prevenção quanto no tratamento de doenças, são fatores que contribuem para o seu uso.

É importante procurar orientação profissional antes de usar qualquer composto, mesmo sendo um fitoterápico. Consultar um médico veterinário é extremamente importante, pois ele será capaz de dizer quais plantas podem ser usadas e quais não podem pelo risco de serem tóxicas aos animais. Se for mandar preparar o remédio fitoterápico em uma farmácia, deve-se buscar uma que trabalhe com prescrições veterinárias. Caso o dono opte por fazer o composto fitoterápico em casa, além de seguir à risca as recomendações de preparo, é fundamental lembrar-se de adquirir os vegetais de fontes seguras, usar água filtrada e não guardar o preparado por mais de doze horas, que é quando o composto perde suas propriedades médicas.

Equipe Núcleo Vet

Especialistas criticam sacrifício de animais no controle da leishmaniose

A Câmara Legislativa promoveu nesta segunda-feira (25) audiência pública para tratar das ações de combate à leishmaniose no Distrito Federal. Estratégias para controlar a doença, que atinge seres humanos, cães, gatos e animais silvestres, foram debatidas, com ênfase em métodos que não impliquem no sacrifício de animais. A iniciativa do debate partiu do deputado Prof. Israel (PV), que defendeu maior empenho do governo no controle da leishmaniose. “É um tema muito polêmico e que não envolve somente os animais, mas a população de um modo geral. O poder público precisa atuar de maneira mais enfática no combate a essa doença”, enfatizou.

O diretor do hospital veterinário Prontovet e fundador do grupo de estudos sobre leishmaniose Brasileish, Paulo Tabanez, demonstrou a ineficácia da eutanásia para o controle da doença. “Várias pesquisas comprovam que a eficácia está na vacinação e no esclarecimento da população. Sacrificar os animais não diminui a propagação da doença e, em muitos casos, animais falso-positivos são mortos sem necessidade”, explicou.

A diretora da associação de proteção aos animais Proanima, Simone Lima, ressaltou a importância de controlar os focos do mosquito transmissor da doença. “Brasília, por sua imensa quantidade de árvores, tem muita matéria orgânica que atrai o mosquito-palha. Retirar todo esse material regularmente é um grande desafio, mas é uma necessidade. Não se acaba com a doença sacrificando os animais e, mesmo se isso fosse eficaz, a maioria dos donos não os entregaria. É preciso entender que os animais têm direito à vida e ao tratamento veterinário”, defendeu.

O subsecretário de Meio Ambiente, Luiz Maranhão, ressaltou as iniciativas do GDF para o combate à doença. “O governador Agnelo constituiu um comitê para tratar da leishmaniose e queremos a participação da comunidade acadêmica e da sociedade em geral para enfrentarmos esse desafio”, disse. E completou: “O grande problema é que os cães foram escolhidos como culpados, quando sabemos que vários animais, como os gambás que hoje se proliferam no DF, também são atingidos pela doença. Além disso, muitas casas mantêm canis em péssimas condições, verdadeiros focos de disseminação da leishmaniose”. Um documento com sugestões de políticas integradas foi elaborado ao final da audiência e deverá ser encaminhado aos órgãos responsáveis.

A doença – Na capital federal, entre janeiro e outubro deste ano, 550 casos de leishmaniose foram registrados em cães, mesmo número apontado durante todo o ano passado. A leishmaniose é causada pelo protozoário Leishmania, que é transmitido pela picada de um inseto conhecido como mosquito-palha. A doença acomete com mais frequência os cães, mas também infecta o ser humano. Os animais costumam apresentar sintomas como perda de apetite, feridas no corpo, unhas crescidas, queda de pêlos e secreção nos olhos. No DF, as cidades com maior incidência da doença são Fercal, Lagos Sul e Norte, Varjão, Sobradinho I e II, Colorado e Jardim Botânico.

Fonte: Notícia Animal