Ajudando seu pet a perder peso

shutterstock_38094919Muitos animais ficam obesos porque não se exercitam como deveriam ou porque estão comendo de maneira inadequada e ingerindo mais calorias do que gastam por dia. Somente uma avaliação veterinária poderá estabelecer o que deve ser mudado na rotina do pet para que ele consiga perder peso e deixar sua saúde “em dia”.

Essa avaliação inclui mudanças como:

– O quanto o animal precisa perder de peso;

– Qual é o programa de exercícios adequado;

– Qual é a dieta mais indicada;

– Qual é a quantidade de alimento;

– Quantas refeições devem ser oferecidas ao dia.

Por outro lado, algumas alternativas podem começar a ser adotadas pelo dono do cão ou gato para que o aumento de peso não se torne um problema maior.

– Não ofereça petiscos para seu cão ou gato enquanto você estiver comendo.

– Não ofereça apenas 1 refeição por dia ao seu pet, muito menos exagere na quantidade de comida nessa única refeição diária do seu bichinho de estimação.

– Pesquise por alimentos indicados para seu cão ou gato com baixas calorias.

– Faça caminhadas leves ele com média de 30 minutos por dia.

– Compre brinquedos que estimulem a atividade física do seu pet para que ele possa brincar em casa e, assim, gastar calorias.

– Mantenha sempre água limpa e fresca disponível.

Muitos animais têm problemas cardíacos, outros endócrinos e dependendo de cada um podemos estabelecer o plano e as metas de perda de peso. É importante lembrar que a obesidade contribui para problemas articulares, problemas de coluna, dificuldade respiratória, problemas cardíacos, diabetes, colesterol, trigliceris alto e hipertensão.

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As vantagens do microchip

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O que é um microchip?

É um minúsculo dispositivo eletrônico que armazena um código numérico único. Não se trata de um rastreador ou GPS, mas sim um RG do seu animal, com o qual ele possa ser identificado em diferentes situações.

Os microchips são revestidos por um polímero bio-compatível, portanto não quebram, nem migram sob a pele, oferecendo muito mais segurança ao animal.

A aplicação é indolor, rápida e segura. O animal não precisa ser contido ou sedado. Por regra, é estabelecida a aplicação na nuca do animal sob a pele. Apesar do tamanho da agulha ser grande, normalmente os animais não reclamam e nem existe sangramento no local da aplicação.

A identificação é feita em poucos segundos com o uso de uma leitora universal.

Veja quais as vantagens de colocar um microchip em seu pet:

– Método de identificação rápido e seguro dos animais no atendimento das clínicas veterinárias que usam microchips e leitoras (futuro do atendimento veterinário).

– Identificação de animais perdidos, desaparecidos ou roubados.

– Obrigatório para viagens para a Comunidade Europeia e Japão e, em um futuro próximo, para demais países.

– Identificação de ninhadas e comprovação de parentesco (para emissão do documento de pedigree).

– Rápido acesso a bancos de dados do animal e do proprietário.

– Existe um projeto de lei de obrigatoriedade do microchip em todos os animais para emissão de passaporte animal.

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Como dar Banho no seu cão em Casa

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Cuidar da higiene dos cães em casa é uma prática bastante comum, seja por economia ou por opção mesmo. Mas para os donos que preferem dar banho nos seus animais de estimação em casa, ao invés de levá-los ao pet shop, é necessário ter alguns cuidados neste momento de interação com eles.

FREQUÊNCIA:

A frequência dos banhos depende muito do dia a dia do seu cão. Os banhos podem ser semanais, quinzenais ou mensais, variando de acordo com a necessidade (por exemplo: cães que passeiam bastante na rua, possuem mais necessidade de banhos). Por outro lado, banhos em excesso podem fazer mal para seu animal de estimação: dar 1 ou 2 banhos por semana faz com que a pele do cão perca a proteção natural, deixando-o exposto a alergias e outras doenças.

SHAMPOO:

Deve-se utilizar sabonete ou shampoo próprios para cachorros. Existem shampoo indicados de acordo com a pelagem do cão: pelos brancos, pelos escuros, antialérgicos e antipulgas.

HORÁRIO:

O melhor horário para o banho é entre as 11h e as 15h, onde a temperatura natural está mais agradável para que o cachorro não fique com frio.

CUIDADOS:

Tenha cuidado com os olhos e os ouvidos do animal. De preferência, use um pouco de algodão em cada orelha dele. Não lave a cabeça do cão com esguicho de água muito forte e tome cuidado para que o shampoo não caia na região dos olhos.

SECAGEM:

Seque bem seu animal com a ajuda de uma toalha e um secador. Não deixe pelos úmidos, nem ouvidos molhados. Muito menos deixe que seu pet se seque sozinho porque isso pode deixá-lo por muito tempo e causar alguma doença.

ESCOVAÇÃO:

É necessário, também, cuidar dos pelos do animal antes e depois do banho através da escovação. A escovação antes do banho remove os pelos soltos, facilitando bastante a eficácia do sabonete ou do shampoo.

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Dicas para Medicar o seu Cão

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Para dar comprimido para o cão, deslize o dedo indicador e o polegar para o espaço atrás dos dentes caninos e pressione as bochechas de ambos os lados para cima no céu da boca. Como a boca começa a se abrir, pressione o maxilar inferior com o polegar oposto. Comprima ambos os lábios de cima em direção aos dentes e assim ele não fecha a boca, pois pode doer.

Coloque o comprimido sobre a língua no meio da boca. Se você colocar o comprimido muito para frente ou para o lado da língua, o cão vai cuspi-lo. Feche a boca do cão e massageie ou esfregue a garganta até que ele a engula. Se o cão lamber o nariz, o comprimido foi ingerido. Soprando brevemente no nariz do cão também pode levá-lo a engolir rapidamente o comprimido. Você também pode dar a ele uma seringa cheia de água para ter certeza que ele o engoliu ou dar ao cão um brinde (petisco) após receber o comprimido, fazendo com que se condicione a isso.

Não quebre ou esfarele o comprimido, pois pode ter um sabor ou mesmo cheiro desagradável que alguns cães não aceitem bem. Alguns comprimidos também têm uma camada protetora que é importante para a libertação retardada do medicamento no intestino e se o esmagar irá destruir o revestimento.

Alguns comprimidos podem ser administrados junto de alimentos. Isso pode ser feito, fazendo-se pequenas “almôndegas” de comida de cachorro, com o “polenguinho” ou outro produto que tenha um forte odor para disfarçar o cheiro do comprimido.

Há também guloseimas comerciais disponíveis feitas especificamente para administração de medicamentos que são pegajosas o suficiente para dificultar que o cão separe o comprimido, enquanto come o petisco. Existem também os “Pockets” que permitem colocar os comprimidos dentro.

Como dar medicamentos líquidos, gotas ou xaropes?

Medicamentos líquidos ou diluídos podem ser administrados na bochecha entre os molares ou sobre a língua. Uma seringa de plástico, sem a agulha pode ser usada para oferecer esse medicamento líquido.

Para colocar sobre a língua, da mesma forma que os comprimidos, aperte os lábios do cão junto aos dentes, afastando o maxilar da mandíbula, abrindo levemente a boca. Insira a ponta da seringa na abertura inclinando levemente o queixo para cima ajudando-o a deglutir. O cão vai engolir automaticamente.

Procure dar sempre uma pequena quantidade de líquido ou diluir as gotas em uma quantidade pequena de água. O veterinário vai auxiliá-lo nessa tarefa. Não tente dar o líquido se ele se engasgar ou tossir.

Lembre-se que todo medicamento só deve ser dado ao animal com orientação do médico veterinário.

 

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AGOSTO: MÊS DA VACINAÇÃO ANTI-RÁBICA.

Estamos de Volta com novacinaçaossas postagens no blog. E como entramos no mês de agosto, nada melhor do que falar de algo tão importante. Vacinação anti-rábica!

Gostaríamos de esclarecer algumas dúvidas sobre vacinação frequentes de proprietários de cães e gatos.

O animal deve ser vacinado anualmente?

Antigamente os protocolos de vacinação eram feitos conforme a recomendação do Laboratório fabricante da vacina. Hoje em dia, sabemos que certas vacinas protegem por mais tempo do que pensávamos e também sabemos que a vacinação não é um processo tão inofensivo, podendo inclusive causar reações em alguns animais.

Como eu sei então quais vacinas meu animal precisa?

Temos dois grupos de vacinas:

As OBRIGATÓRIAS, que são vacinas que devemos aplicar anualmente em cães e gatos, pois a doença está presente no ambiente onde eles vivem.

As NÃO OBRIGATÓRIAS, sendo estas opcionais somente se o animal estiver exposto potencialmente ao agente infeccioso.

Para CÃES recomendamos anualmente as vacinas contra Raiva, Cinomose, Parvovirose e Hepatite. Algumas vacinas conhecidas como polivalentes (V8 ou V10) já vêm com uma série de antígenos a mais como Parainfluenza, Coronavirose e Leptospirose.

Para GATOS recomendamos anualmente as vacinas contra Raiva, Rinotraqueite, Calicivirus, Panleucopenia e Herpesvirus.

Quanto às vacinas não obrigatórias, no caso de CÃES que frequentam a rua ou moram em casa, recomendamos a vacina contra Leptospirose. Em caso de viverem em regiões com alta incidência de ratos ou inundações, esta vacina deveria ser feita até duas vezes ao ano com intervalo de 6 meses.

A vacina contra Bordetella é importante para animais que frequentam a rua, hotel ou banho e tosa (aglomerações de cães). A vacina contra Leishmaniose é recomendada para animais que estão em zona endêmica e devem fazer o exame de sangue prévio (serem negativos para a doença) antes de vacinar.

No caso dos GATOS a vacina contra Leucemia Felina deverá ser indicada somente se o veterinário achar que o animal está muito exposto ao vírus, pois é uma vacina que pode causar problemas de sarcoma (câncer) pós-vacinal.

Posso vacinar meu animal eu mesmo?

As pessoas que pensam desta maneira deveriam repensar o assunto. Existem vacinas de diversas qualidades, ou seja, que algumas não produzem o efeito desejado ou mesmo podem causar reações adversas. As vacinas podem não estar bem conservadas e assim perdem o efeito de produzir anticorpos.

Elas devem ser aplicadas por uma pessoa treinada e, para isso nada mais indicado que um veterinário. Os estabelecimentos veterinários compram vacinas de qualidade.

Recomendamos Pfizer e Fort Dodge, Merial ou Virbac como as melhores no mercado no Brasil.

Somente uma vacina de boa qualidade, bem conservada e aplicada corretamente irá imunizar o animal.

Qual a frequência de vacinação para o meu animal?

Filhotes tem um esquema de vacinação que o veterinário irá recomendar mensalmente a partir dos 45 dias de idade. Essa vacinação é de extrema importância, desde que o animal apresente-se sadio, sem parasitas intestinais e sem nenhuma doença concomitante ou mesmo sofrendo algum stress (exemplo: acabar de ser adquirido e estar no seu novo lar a menos que 5 dias).

Nos EUA e em outros países, já existem veterinários vacinando contra Raiva a cada 3 anos. Na Inglaterra, Japão e Austrália não existe o vírus da Raiva.

No Brasil, a vacina é recomendada anualmente. Existem exceções em casos de animais que vivem confinados em apartamento, telados e nunca tem contato com outros animais e com ambientes externos. No caso de outras vacinas, o veterinário deverá analisar cada caso e recomendar um protocolo de vacinação adequado.

Nós recomendamos a vacinação contra Cinomose, Hepatite, Parvovirose e Leptospirose anualmente para CÃES de até 10 anos de idade e depois reavaliamos cada caso. No caso dos GATOS, recomendamos a vacinação contra Panleucopenia, Rinotraqueite, Calicivirus e Herpesvirus anualmente também para gatos até 10 anos de idade e depois reavaliaremos cada caso. Tudo vai depender do status de saúde de cada animal e grau de exposição a doença.

Quais os problemas que podem ocorrer com a vacinação de cães e gatos?

O primeiro problema e mais comum é o animal ter uma reação alérgica à vacina. Por isso, devemos vacinar o animal preferencialmente durante o dia para, em caso de reação vacinal, não passarmos a noite acordado em um veterinário de plantão. É um problema que pode ser fatal se não tratado rapidamente.

Animais que tiveram reação alérgica à vacina, no ano seguinte o veterinário deverá reavaliar se irá vaciná-lo novamente e aplicar um anti-histamínico minutos antes ou não vaciná-lo mais.

Uma possível dor no local da aplicação acontece em alguns filhotes nas primeiras vacinas e muito comum na vacinação contra Leishmaniose.

Sarcoma vacinal (câncer) secundário a aplicação de algumas vacinas. O mais frequente é em GATOS e secundário a vacina de Leucemia Felina, mas sabemos que todas as vacinas podem causar o problema (1 a cada 10.000 gatos) e mesmo até em cães (sendo estes casos muito raros).

Anemia Hemolitica Imunomediada: Existem trabalhos que comprovam este tipo de doença após o animal ser vacinado. Se por acaso um animal apresentar esta doença, geralmente secundária à doença anterior provocada por picada de carrapato ou de natureza auto-imune, recomendamos que ele não seja mais vacinado.

Deixamos claro aqui que, como os casos acima descritos são raros, o que recomendamos é a vacinação anual contra as doenças acima descritas desde que não apresente nenhum dos sintomas acima.

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