Como proceder em casos de Atropelamento?

cãoatropeladoQuando um cão ou gato for atropelado, ele deve ser removido com segurança do local com o máximo de cuidado para evitar que o animal, o proprietário e tráfego próximo sofram novos acidentes. Uma vez que o animal for removido, primeiro deve-se verificar se ele está respirando, e localizar um Hospital Veterinário mais próximo para atendimento emergencial.

Se o animal está inconsciente, mas respirando, cuidados especiais devem ser tomados com o transporte para evitar que o caso fique mais grave. Tente não mover muito o animal durante o transporte e use uma toalha grande, um pedaço de papelão ou um cobertor para suspender o animal do chão para o carro.

Qualquer ferida que estiver sangrando, deve ser coberta com um pano com leve pressão. Se o animal não consegue ficar em pé, os cuidados devem ser redobrados antes de transportar o animal a um Hospital Veterinário.

Donos de cães e gatos precisam lembrar que depois do atropelamento o primeiro instinto dos animais é fugir e ignorar a dor. Na natureza, essa ação protege o animal contra predadores, mas para animais domesticados isso piora o caso, pois muitas vezes os donos não percebem que seu animal sofreu ferimentos graves. É por isso que é tão importante levar o seu animal a um Hospital Veterinário imediatamente após um acidente de carro, mesmo que o animal pareça estar bem após o acidente.

O QUE O SEU MÉDICO VETERINÁRIO IRÁ FAZER?

O seu Médico Veterinário irá avaliar os ferimentos do seu animal através de um exame clínico completo, exames de sangue, raios-x, ultrassom e, às vezes, até exames de tomografia e ressonância magnética são necessários. Casos muito graves, como em estado de choque, serão tratados através de soro na veia, administração de esteroides, sedativos e a dor será controlada através de analgésicos.

Se o animal precisar de cirurgia para reparar fraturas ou danos em órgãos internos (hemorragia interna, bexiga que se rompe), o animal vai ser anestesiado e a cirurgia será realizada o mais breve possível. O tempo que o animal terá de permanecer no Hospital depende da gravidade das lesões.

LEMBRE-SE: Os animais devem estar sempre com coleiras e guias, não devem ter acesso à rua sem supervisão e não é por que foi atropelado uma vez que vai “aprender”. Se não houver segurança, ele pode ser atropelado novamente.

Nucleo Vet

Cães e gatos podem ter diabetes?

A diabetes é um problema razoavelmente comum em cães e gatos. De modo geral. é uma doença que aparece em animais adultos e idosos. Existem várias causas que predispõem ao seu aparecimento: pode ser racial como nos poodles, schnauzer, cocker spaniel inglês, dachshund, rottweiler, beagle, labrador, samoieda e pinscher; pode ser devido à obesidade; mas também temos os animais que ficaram diabéticos pelo uso de corticosteroide, animais com hiperadrenocorticismo e animais com problemas hepáticos. No gato, o fator predisponente mais comum é a obesidade e o uso de cortisona.

Os sintomas mais comuns quando o animal fica diabético é o aumento da ingestão de água, emagrecimento e catarata. No gato, a diabetes provoca o andar de coelho (apoio dos membros posteriores na articulação tíbio-tarsa). Se a doença não for diagnosticada a tempo, o animal entra em cetoacidose que requer tratamento de emergência e pode morrer.

O exame da dosagem de glicose sanguínea deve ser feito sempre em jejum alimentar de 10 a 12 horas. Os níveis normais no cão 70 a 120 mg/dl e no gato 70 a 150 mg/dl. Também fazemos um exame de urina para averiguar se o animal apresenta glicosúria e dosamos uma enzima chamada frutosamina. Com todos os resultados laboratoriais, exame clínico e se necessário exames de imagens, fechamos o diagnostico de diabetes.

A partir do resultado, iniciamos o tratamento com o uso de insulina e para isto precisa-se seguir um protocolo para chegarmos à dose de insulina necessária para o tratamento do animal (as respostas são individuais). Após essa primeira etapa, faremos curva glicêmica, corrigimos a dieta e indicamos um condicionamento físico. Nas fêmeas é imperativo serem castradas. Todo este processo pode demorar alguns dias ou até semanas para a total estabilização do animal.

A boa noticia é que 95% dos proprietários de animal com diabetes conseguem muito bemfazer o tratamento em casa e com o tempo conseguem perceber sozinhos quando o animal não está bem e precisa de cuidados veterinários.

O animal diabético estabilizado precisa ser acompanhado pelo veterinário com visitas periódicas para controle do peso, glicemia e exames laboratoriais. Um animal com a diabetes controlada pode viver bastante, mas sempre pode apresentar complicações como pancreatite, cegueira devido à catarata, estar mais suscetível a infecções  principalmente do trato urinário, neuropatias, problemas circulatórios, etc.

Recomendamos que todo animal acima de 5 anos que tenha a predisposição racial ou seja obeso ou esteja apresentando algum dos sintomas supra citados faça o exame de sangue anualmente.

CÃES COM PREDISPOSIÇÃO AO DIABETES

Núcleo Vet

Fotógrafo cria montagens surreais com cachorros abandonados para incentivar adoção

Texto extraído de Catraca Livre

O fotógrafo húngaro Sarolta Bán utilizou o seu talento para incentivar as pessoas a adotarem cachorros abandonados.

No projeto Help Dogs with Images, ele coleta imagens de animais que procuram abrigo ao redor do mundo e cria montagens surreais. As pessoas que adotarem os cachorros recebem cópias das imagens.

As fotos também estão sendo comercializadas e parte da venda é revertida para os abrigos que cuidam dos animais.

Veja a galeria:

PETTI

TUCKER

MEIKO

TANYA

RINGO

SAMI

JASMINE

BOUNDER

ZÉ AND PHEBO

FINAL FELIZ:

É verdade que cães e gatos enxergam em preto-e-branco?

Texto extraído de Mundo Estranho

Isso é só um mito. Esses animais conseguem enxergar cores, sim, embora de uma forma mais limitada do que a gente. Ao contrário dos humanos, que têm três tipos de pigmentos na retina capazes de captar o azul, o vermelho e o verde, cães e gatos só possuem dois pigmentos, o que reduz o espectro de cores que eles podem identificar.

“Alguns pesquisadores acreditam que eles enxergam azul e amarelo, enquanto outros defendem que eles vêem azul e vermelho, mas todos são unânimes em dizer que eles não percebem o verde”, diz a veterinária Adriana Teixeira, especialista em oftalmologia animal.

Essa limitação visual, no entanto, não é um problema, já que os animais a compensam de outras formas. Cães e gatos, por exemplo, conseguem ver muito bem na penumbra, são capazes de diferenciar várias tonalidades de cinza e possuem enorme habilidade para detectar movimentos.

Em tempo: entre os poucos animais que enxergam em preto-e-branco estão os peixes abissais, que, aliás, não sofrem muito com isso. Afinal, nas profundezas dos mares, onde a iluminação é baixíssima, não existem cores para ser vistas.

Uma mesma imagem é captada de maneiras diferentes por humanos, cães, gatos e insetos:

VISÃO HUMANA

Como nossos olhos têm células fotorreceptoras para as cores azul, verde e vermelha, enxergamos um amplo espectro de cores com a luz do dia e conseguimos captar imagens bem definidas

VISÃO DE CÃES E GATOS

Já cachorros e gatos levam algumas desvantagens. Ambos enxergam colorido, mas as cores são mais desbotadas se comparadas às que os humanos vêem. Além disso, eles captam imagens com pouca definição e não percebem o verde, vendo no lugar tonalidades que vão do cinza ao preto

VISÃO DOS INSETOS

Eles enxergam com estranhas variações nas cores. Por exemplo, onde nós identificamos vermelho, eles vêem preto; onde tem azul, entra o verde. Além disso, como captam radiação ultravioleta, onde tem preto, eles enxergam violeta.

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