Dez sinais de que o seu gato está com pulgas

Por muito tempo as pulgas foram um grande problema para cães e gatos, mas hoje em dia existem vários produtos no mercado muito eficazes para o seu controle. Apesar disso, muitas vezes não percebemos que os nossos gatos estão com pulgas. Mesmo aqueles que não saem à rua, não convivem com cães e tomem banho e tosa, podem ter pulgas.

Gatos que vivem sozinhos em apartamentos correm menor risco, mas se vivem em casa com quintal ou frequentam banho e tosa, podem ter pulgas. Como são mais discretos e não tomam tantos banhos, podemos não perceber a presença desses parasitas.

Para isso fizemos uma lista de 10 sinais comuns em gatos com pulgas:

– Coçar intenso e frenético mordendo o pelo: Picadas de pulgas podem causar muita coceira. Seu gato pode de repente começar a coçar o corpo com suas patas ou mastigar sua pele, numa tentativa de obter algum alívio da sensação de coceira.

– Lamber-se excessivamente e por longo tempo: As pulgas podem transformar o seu gato em um grande lambedor de pelo, principalmente em torno das patas traseiras e base da cauda. Um gato pode se lamber repetidamente para tentar eliminar a sensação de coceira.

– Perda excessiva de pelo: De tanto se lamber, é possível ver áreas sem pelo na pele do seu gato ou então um pelo muito ralo, especialmente na parte de trás das pernas, pescoço e ao redor da base da cauda.

– Deixar de frequentar áreas da casa que tem tapetes, piso de madeira ou carpetes, que antes frequentava: Como as pulgas preferem essas áreas, o seu gato tende a fugir dali, pois quando entra nesses quartos tende a se coçar mais.

– Nervosismo, agitação e inquietação: Seu gato pode de repente se comportar como um gato selvagem. Ele pode começar a rosnar muito, sacudindo a cabeça, esfregando histericamente sua cabeça e corpo no chão ou correndo de um lado do quarto para o outro. Ele está fazendo isso porque as pulgas estão literalmente “deixando ele louco”.

– Pontos vermelhos na pele: Alguns gatos são tão sensíveis à saliva da pulga, que cada picada se torna inflamada e vermelha. Essas lesões coçam demais e deixam o gato muito irritado.

– Perda de peso, gengivas pálidas e apatia: Estes sinais indicam anemia (baixa contagem de glóbulos vermelhos), que pode ocorrer quando um grande número de pulgas infesta o seu gato. Isso é mais frequente em filhotes e gatos muito idosos.

– Presença de pequenos grãos pretos parecido com sujeira (ou pimenta do reino moída) na pele do seu gato: Essas manchas castanhas escuras são as fezes da pulga. Eles são vistos com mais frequência no pescoço e região lombar próximo a cauda e ao ânus. Se você colocar algum destes grânulos em uma toalha de papel e molhá-la com água, eles vão ficar avermelhados. Isso porque as fezes são compostas de sangue digerido.

– Manchas vermelhas na cama do seu gato: Isso são fezes de pulgas que caem na cama e que depois, com suor e umidade, ficam vermelhas.

– Por ultimo, pela presença visível de pequenos insetos caminhando rapidamente sob o pelo do seu gato: Essas são as pulgas em si. Se o seu gato está muito infestado, há uma boa chance de você vê-las. As pulgas gostam muito da região do pescoço, costas, pernas traseiras e cauda.

Mesmo que você não veja nenhuma pulga no seu gato, não assuma que não há pulgas em sua casa. As pulgas passam por quatro estágios de seu ciclo de vida: ovo, larva, pupa e adulto; mesmo se não há pulgas adultas no corpo do seu gato, ainda pode haver pulgas nos três diferentes fases de desenvolvimento na sua casa, principalmente nas áreas secas como carpete ou rodapés de pisos de madeira e ficarem escondidos ali por meses.

É importante sempre estar atento para os sinais de infestação de pulgas e fazer o controle tanto no animal com preventivos mensais como no ambiente. Hoje o seu gato pode estar livre de pulgas. Amanhã, não!

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Catification: saiba como deixar sua casa mais agradável para o seu gato

Catfication do Gateiro

Você demorou muito tempo para decidir: pesou as consequências do novo habitante e até já deu uma pesquisada no preço do veterinário. Essa é a vida de um gateiro, portanto, seja bem-vindo! Mas e a casa, como é que fica?
Sabemos que, para o gato, a casa (e o quintal, e a rua, e até você mesmo!) são territórios dele, então, como fazer com que ele se sinta bem em seu reino? Chega de dúvidas! Você pode fazer algumas adaptações e oferecer, assim, um ambiente rico para o seu bichano. Neste texto você terá as melhores dicas de como “catificar” o seu lar. Acompanhe!

ADAPTE SUA CASA E ENRIQUEÇA O AMBIENTE DO BICHANO

Planeje um cantinho para o novo membro da família

Gatos precisam de um lugar para chamar de seu. Sendo assim, separe uma caixa em que ele possa, nos primeiros dias, se sentir confortável e até mesmo se esconder quando estiver com medo. Coloque comida e água bem distante do gato, desta forma ele será obrigado a explorar o local. Depois, vá transformando o cantinho do seu gatinho de forma a deixá-lo mais confortável.

Tenha cuidado com os esconderijos

Tente cobrir os buracos e locais apertados onde o gato possa se esconder. Acontece que a curiosidade felina chega aos extremos e ele pode acabar se machucando, principalmente nos primeiros dias.
Quando ele já conhecer melhor a casa, você pode até disponibilizar alguns “esconderijos”, desde que com segurança.

Tenha um arranhador

Pense com carinho na possibilidade de comprar um arranhador para gatos. Você vai adorar vê-lo arranhando algo que foi feito para isso, em vez de afiar as garras em seu sofá, seu edredom, seus sapatos, sua mochila.

Se possível, invista em um daqueles “puleiros felinos” e em prateleiras

Gatos adoram ficar em lugares altos e poder observar sem serem observados. Usando o mesmo exemplo anterior, é melhor que eles subam em algo que foi feito para subir do que improvisar em seu guarda-roupa, estante, armário da cozinha.
Além disso, uma boa alternativa é oferecer prateleiras em que ele possa pular e repousar. Para isso, lembre-se de forrar a superfície dessas prateleiras com material antiderrapante.

OUTROS PREPARATIVOS

Fique atento aos novos companheiros

Tem outros animais em casa? Inicialmente, assim que ele chegar em casa, deixe a porta do local onde estará o novo bichano trancada. A apresentação deve ser feita aos poucos. O gato primeiro deve sentir o cheiro, ouvir o barulho e depois, sim, ser apresentado. Aparições bruscas vão assustar o gato e depois que ele se assusta é difícil acalmá-lo.

Ração para gato

O gato é bebê? Compre ração para filhotes. O gato é um adolescente castrado? Compre ração para adultos castrados. E por aí vai. Uma dica é usar, se for possível, rações Premium, que têm uma qualidade melhor e serão mais saudáveis para seu bichano.

Brinquedos

Gatos se entretêm sozinhos, mas eles podem se entreter com coisas erradas, como por exemplo o seu sapato, a sua mochila, o seu prendedor de cabelo e até mesmo o seu cabelo! Então os brinquedos são uma ótima forma de exercitar os gatinhos sem perder seus objetos.

Potes de comida e água

Gatos não curtem plástico, então procure disponibilizar potes de outros materiais. E é importante lembrar que a água dos felinos tem de ser trocada constantemente, no mínimo três vezes ao dia. Afinal, além de tudo, eles odeiam água velha (afinal, quem gosta?).

Escova para pentear os pelos

Eles tomam banho o tempo todo, mas se você puder dar uma ajuda escovando os gatinhos, eles não terão tanta bola de pelo para expelir depois. Que tal ser um bom gateiro e dar essa força para o seu bichano?

Pá e sacos plásticos

Se você tem quintal, esses objetos darão o recado na hora de limpar a sujeira. Agora se você mora em apartamento, pode comprar um tipo de areia específica para felinos que isola o odor das fezes. Super aprovado!
Além das modificações em casa, ame e faça muito carinho em seu novo gato! Tenha paciência, a fase dos miados vai passar. A fase da sujeira em locais que não deveriam ter sujeiras também vai passar. E só o amor vai ficar.

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Cães de rua ou abandonados: O que fazer para amenizar esse problema?

Um problema recorrente nas cidades é a presença de cães abandonados, perdidos ou mesmo que vivem nas ruas, sujeitos a todo risco de doenças, acidentes e maus tratos.

O nosso maior trabalho é conscientizar as pessoas para a posse responsável e para o controle de natalidade de nossos cães e gatos. Crias (ninhadas) indesejadas ou não programadas tem tudo para aumentar a população de cães abandonados e todas as suas consequências.

Devemos evitar a compra e adoção de cães e gatos por impulso ou modismos, sabendo que esses animais viverão em torno de 12 a 18 anos e que serão sempre dependentes de nossos cuidados.

Evitar sempre de presentear as pessoas com filhotes ou animais de qualquer espécie, pois esse “presente” pode, no futuro, se tornar um problema e seguir para a fila de animais abandonados ou que sofrem maus tratos.

QUAIS ATITUDES PODEM CONTRIBUIR PARA DIMINUIR ESSE PROBLEMA?

– Nunca presentear crianças, e mesmo adultos, com animais de estimação, a não ser que seja um presente de comum acordo.

– Toda adoção ou compra deve ser avaliada. Nunca faça por impulso ou modismo. Esse animal de estimação depende única e exclusivamente de seus cuidados, desde alimentação, passeios e até cuidados médicos.

– Se for adotar um animal, dê preferência para cães e gatos abandonados ou provenientes de instituições que cuidam desses animais.

– Castrar todo animal, macho ou fêmea, que não sejam para fins específicos de reprodução.

– Fazer as vacinas e cuidados recomendados pelos veterinários, além das visitas periódicas, sempre procurando bem estar e qualidade de vida e respeitando as particularidades de cada espécie, seja no espaço recomendado para suas atividades, alimentação e manejo e até níveis de socialização e convivência com outras espécies.

– Nunca abandonar ou desistir desse animal, mesmo que ele não corresponda a suas expectativas. Por isso, toda adoção tem que ser estudada e planejada nos mínimos detalhes com auxílio de pessoal qualificado e que entende do assunto.

– Participar de campanhas de conscientização e de ajuda às ONGs e instituições que acolhem e cuidam desses animais abandonados. Todos, sem exceção, precisam de nossa ajuda e de nossa divulgação desse trabalho e de suas causas.

– Nunca empurrar o problema com a “barriga”. Ao retirar um animal de rua ou ao acolher um animal doente ou abandonado, lembre-se de que você, nesse momento, se torna responsável por ele e por seus cuidados. Infelizmente, não existem instituições públicas e gratuitas que fazem o trabalho de acolher e cuidar desses animais. O Médico Veterinário não tem como acolher esses animais em suas clínicas e as ONGs estão trabalhando acima do seu limite, quer seja de espaço quer seja financeiro.

Esse é um problema de resolução em longo prazo e infelizmente não temos muito com quem contar. Quem gosta e respeita os animais, deve divulgar as medidas de controle de natalidade e de posse consciente, pois quem não gosta de animais, normalmente, não enxerga esse problema e inclusive trabalha contra o nosso trabalho.

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Saiba como harmonizar a convivência entre gatos e crianças

Gato criança

Por muito tempo ele foi o seu único bebê: você sabia quando ele queria comida, carinho, estava sentido dor ou até mesmo quando estava feliz. Comprar um presente e vê-lo brincando era a alegria do seu dia. Mas agora, além dele, você também tem uma criança em casa, e o gato parece não receber muito bem a novidade.

Como lidar? É claro que você não vai dizer adeus ao seu gatinho, pois gatos e crianças vivem muito bem juntos. Neste artigo você vai aprender como harmonizar a convivência dos dois e ainda, criar um ser humano que vai respeitar os gatos.

Confira!

GATOS NÃO GOSTAM DE MUDANÇAS, PORÉM…

São muito curiosos! Então deixe que o seu gato cheire as coisas do bebê antes mesmo que a criança chegue em casa e faça parte da rotina do bichano: vale a pena associar a imagem da criança com coisas boas, como brincadeiras e, claro, muitos afagos. Desta forma, na memória do gato, a chegada do bebê será algo ótimo, afinal, ele recebeu ainda mais carinho e coisas gostosas!

GATOS SÃO BONS COMPANHEIROS

Os gatos são seres sociáveis e não será diferente com as crianças. Eles gostam de cheirar, conhecer a pessoa e depois, pedir carinho. Ensine ao seu filho que os gatos são animais que merecem respeito e gostam de ter o seu espaço. Quando essa característica for respeitada, uma grande amizade será criada. Gatos só atacam em última instância. Quando se sentem acuados, eles fogem e se escondem, por isso, fique tranquilo com o seu felino.

CRIANÇAS ADORAM BRINCAR, GATOS TAMBÉM

Mãos e pés humanos às vezes – quase sempre – se tornam os alvos favoritos dos bichanos. Para evitar arranhões e machucados na criança, ensine-a a brincar com o gato através de brinquedos, como bolinhas, pedaços de corda ou, até mesmo, luz de laser nas paredes. Gatos adoram saltar e, com estas luzes, os pulos dos gatos vão garantir a diversão do seu filhote. Enfim, tudo que se move é alvo de atenção do gato, que, por sua vez, adora avivar os seus instintos.

PACIÊNCIA É UMA VIRTUDE

Se mesmo após essas dicas o seu gato ainda não se acostumou com o novo parceiro de aventuras, tenha paciência e entenda que cada um tem o seu tempo para se adaptar às mudanças, inclusive os gatos. Persista nos carinhos e associações positivas, incentive o seu filho a alimentar o gato e a brincar bastante. Trate o felino com muito carinho, que ele logo cederá.

Além dessas dicas de convivência, vale ressaltar que é preciso manter o gato vacinado e vermifugado, além de manter as unhas do felino sob controle para evitar os arranhões – uma boa dica é disponibilizar um arranhador, que proporcionará diversão para ele e cuidado para as unhas. E, ainda, escovar o pelo para que este não grude nas roupas da criança. Seguindo estas dicas, com certeza a sua família continuará harmoniosa e feliz.

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