Época de festas: 10 alimentos que podem matar seu cachorro

Texto extraído de Macaco Velho

Quem tem um cachorro sabe que é muito difícil de resistir àquele olhar de pidão, clemente por um pedacinho de qualquer coisa que estamos comendo. Ficamos comovidos e acabamos oferecendo aos nossos pets os mais variados alimentos, cedendo aos caprichos dos bichanos.

No entanto, não pense que essa atitude é inofensiva. Na verdade, certos alimentos podem fazer mal aos bichinhos, chegando a causar-lhes doenças. Conheça quais são os 10 alimentos que não devemos dar aos cães:

10. CHOCOLATE

Para nós, o chocolate é uma criação dos deuses, mas para os cães pode ser fatal. Isso porque o chocolate contém teobromina, substância parecida com a cafeína. Até pequenas quantidades de chocolate podem provocar nos cães vômito, diarreia, sede excessiva, além de tremores, convulsões, alteração nos batimentos cardíacos, alergias e intoxicação.

9. BEBIDAS ALCOÓLICAS

Parece engraçado dar um pouco de cerveja ou caipirinha para seu cachorro lamber (acredite, muitas pessoas se divertem fazendo isso!). Contudo, as bebidas alcoólicas, assim como o chocolate, provocam vômitos, diarreia, alterações no sistema nervoso central, problemas de coordenação, dificuldade respiratória, coma e até a morte. Além disso, quanto menor o cão, maior o efeito. Portanto, nada de embriagar seu cachorrinho.

8. UVA OU UVA PASSA

Nem todas as frutas fazem bem ao estômago dos cachorros. É o caso da uva ou da uva passa. Elas podem causar insuficiência renal precoce, vômitos, chegando a deixar os bichinhos bastante apáticos.

7. MACADÂMIA

A macadâmia, mesmo em pequenas quantidades, pode envenenar seu cão, levando-o à morte. Quando ingeridas por cães, essas nozes provocam graves sintomas, como tremores musculares, fraqueza ou paralisia dos membros posteriores, vômitos, temperatura corporal elevada e frequência cardíaca rápida. Desesperador, não é mesmo?

6. ALHO E CEBOLA

Tanto o alho quanto a cebola causam a destruição de células vermelhas no sangue dos cães, levando-os à anemia. Além disso, em grandes quantidades, o alho e a cebola provocam intoxicação, fazendo os cachorros apresentarem sintomas como fraqueza, vômitos, apatia, falta de apetite e de ar.

5. ABACATE

O abacate é considerado um dos alimentos mais perigosos para cães, segundo a ASPCA (sigla em inglês da Associação Americana de Prevenção à Crueldade com Animais). O grande vilão do abacate é a substância Persin, que é altamente tóxica e letal para cães. Evite qualquer tipo de contato desse alimento com seus cachorrinhos.

4. BEBIDAS COM CAFEÍNA

Se faz mal para os humanos, que dirá para bichos, não é mesmo? Pois a cafeína pode ser letal para o cachorro, sem a possibilidade de reversão. Ao ingerir cafeína, o animal tem uma reação muito parecida com o envenenamento. A substância o deixa agitado, com a respiração acelerada, palpitações cardíacas, tremores musculares, convulsões e sangramentos. Não pense que é só o café que contém cafeína, bebidas como refrigerantes, à base de cacau e energéticos também possuem a sustância em sua formulação. Sem contar que também existem medicamentos humanos que contém cafeína, como os analgésicos e antitérmicos.

3. OSSOS

Quem nunca deu um ossinho de galinha para seu cachorro? Entretanto, os ossos são, muitas vezes, os responsáveis por lesões nos dentes e boca dos cães. Pode levar até a problemas estomacais, se pedacinhos do osso ficarem colados na parede no estômago do bicho, ou então provocar hemorragia, caso o animal engula um pedaço pontiagudo. A melhor opção são as versões industrializadas dos ossos, que não apresentam esse tipo de risco.

2. FRUTAS COM SEMENTES

Algumas frutas fazem bem à saúde dos animais, mas suas sementes não. O perigo consiste na inflamação que os caroços das frutas podem causar no intestino delgado dos cães. Outro problema é que as sementes em algumas situações causam obstruções, hemorragias e até envenenamento. Busque sempre retirar a semente das frutas antes de oferecer ao seu cão.

1. DOCES E COMIDAS AÇUCARADAS

Alguns especialista afirmam que o açúcar é a nova droga da modernidade, causando diversos danos à saúde. Eis pois que com os cães não seria diferente. Na realidade, pode ser até pior. Os doces possuem o xilitol, substância responsável pelo aumento da insulina que circula no corpo do cachorro, podendo levá-lo à insuficiência hepática. Com a ingestão de açúcar, seu cachorro pode ter vômitos, letargia e perda de coordenação e convulsões.

Como viajar com meu pet?

Como viajar com animais de estimação? Se você vai viajar, seja de avião ou de ônibus, e quer levar seu bichinho, fique atento a algumas dicas para garantir o bem estar do seu pet.

1. Como é determinado quais animais podem ser transportados como bagagem de mão e quais devem ir para o compartimento de bagagens

Um animal com limite de 15 kg pode ser levado na cabine como bagagem de mão. A partir desse peso, deve ser levado no compartimento de cargas.

2. Um animal que viaja com a família frequentemente pode sofrer algum dano na saúde?

Os animais só devem viajar em caso de necessidade. Normalmente, o mais comum é que cães e gatos acompanharem os proprietários nas pequenas viagens de final de semana ou férias. Já os outros animais, como peixes, aves, roedores e tartarugas somente devem ser transportados em caso de necessidade (mudanças ou viagens definitivas), pois se estressam muito durante o transporte devido às mudanças e oscilações de temperatura e mesmo devido ao manejo e movimentação anormal. À princípio, não se estressam, principalmente se tiver acostumado. Deve se lembrar que não se recomenda transportar fêmeas prenhes, animais idosos, principalmente aqueles com diagnóstico de algumas doenças cardio-respiratórias ou neurológicas

3. Quais cuidados devem ser tomados em relação a alimentação do animal durante a viagem?

A maioria dos animais enjoa durante a viagem e, por conta disso, não devem ser alimentados pelo menos 3 horas antes da partida. A oferta de água deve ser constante, mas o volume oferecido deve ser controlado para diminuir a produção de urina e possíveis vômitos. Alguns animais podem e devem receber medicação para enjoo, mas sempre sob a orientação e prescrição de um Médico Veterinário.

4. Quais são os documentos necessários para a viagem?

Se tratando de transporte dentro do território nacional, os cães e gatos devem apresentar um atestado de saúde emitido por um veterinário, uma Guia de Transporte Animal (GTA) emitido por veterinários credenciados junto ao Ministério da Agricultura, atestando a sanidade do animal e carteira de vacina atualizada. Para cães com até 4 meses de idade não é necessário atestado de vacina anti-rábica. A partir de 4 meses de idade, o animal deve ser vacinado contra a vacina anti rábica que deve ser aplicada em um período mínimo de 30 dias e máximo de 1 ano. O GTA tem validade de 7 dias para apenas um sentido da viagem, isso por que especifica os pontos de partida e chegada. Assim, na volta será necessário providenciar outra guia de GTA. Todos esses documentos são exigidos para o transporte aéreo e terrestre. No transporte em carros, além dos documentos necessários e dos cuidados com a segurança e conforto (caixas de transporte e/ou cintos de segurança), deve-se tomar alguns cuidados especiais com a temperatura ambiente. Deve se dar preferência às horas mais frescas do dia, ou viajar durante a noite. Se possível, o uso do ar condicionado deve ser usado durante todo o trajeto.

5. Qual é a maneira segura e correta de transportar os cães de grande porte durante uma viagem aérea?

As companhias aéreas determinam o tamanho da caixa de transporte de acordo com o peso e tamanho do animal. Os cuidados de preparo são os mesmos exigidos para animais de pequeno porte. Jejum alimentar de no mínimo 3 horas, deixar o animal urinar e defecar antes de colocá-lo na caixa de transporte, se o animal estiver acostumado, colocar uma roupa para aquecê-lo devido ao frio do compartimento de carga. O uso de sedativo pode ser uma exigência da companhia, e deve ser avaliado pelo médico veterinário responsável pelo animal. O animal deve portar uma coleira com identificação, assim como a identificação da caixa de transporte. Dependendo do tempo de viagem, outros cuidados podem ser indicados, como a oferta de água durante o trajeto.

6. Essas recomendações mudam quando se tratam de cães de pequeno porte, gatos ou outros animais?

Não. Normalmente os cuidados são os mesmos. O que muda de acordo com o peso do animal é o local onde pode ser transportado (cabine ou compartimento de carga) de acordo com o tamanho da caixa de transporte.

7. Do ponto de vista da saúde e do conforto do animal, quais são as dicas para que o proprietário escolha corretamente o acessório de transporte (ventilação, tamanho da caixa ou da bolsa etc.)?

As caixas seguem um padrão mundial. Quando é levado na cabine (junto com o proprietário) as caixas podem apresentar um padrão diferente: ser de tecido, mais aberta ou mais fechada, entre outros.

8. Todos os animais devem ser sedados antes de realizarem uma viagem aérea? Quem deve avaliar essa necessidade e o que é levado em consideração a ntes da tomada dessa decisão?

Existem companhias aéreas que exigem a sedação. As companhias americanas não recomendam. O uso de sedativo deve ser sempre prescrito por um Médico Veterinário se assim achar necessário e deve sempre ser feita uma avaliação clínica do animal antes, e se julgar necessário, outros exames podem ser exigidos, antes da prescrição do uso de sedativos. A dose é sempre calculada de acordo com o peso do animal. Animais epiléticos, neuropatas, hepatopatas, nefropatas, cardiopatas ou com algum problema respiratório e/ou muito obesos devem evitar o uso de sedativos.

9. Quais os cuidados que devem ser realizados previamente

Antes da prescrição de um sedativo, o animal deve ser avaliado por um Médico Veterinário.

10. Qual a importância de realizar um check up no animal antes de uma viagem? O que deve ser avaliado?

Saber se existe algum impedimento para a viagem e/ou sedação. Animais doentes não devem ser transportados e invariavelmente não podem entrar na maioria dos países. Portadores de doenças infecciosas, com pulgas, carrapatos, miíases ou outros parasitas não podem viajar. As vacinas devem estar atualizadas e o animal se for ser sedado deve estar em condições de receber esse medicamento sem nenhum risco para sua saúde. A avaliação clínica é que vai determinar quais exames devem ser feitos antes da viagem.

11. De que maneira o Médico Veterinário pode auxiliar os proprietários antes das viagens?

Oferecendo avaliação clínica, vacinação, colocação de microchips, emissão do atestado de saúde e do GTA, prescrição e orientações sobre sedação se necessário, orientações sobre exigências de transporte das diferentes companhias aéreas e países entre outros. Para animais que pretendem ingressar na Comunidade Europeia, a dosagem de anticorpos anti rábica é obrigatória. Nesse caso, a coleta pode ser feita no hospital e o envio do material segue para o instituto Pasteur.

9 raças de cachorros que têm barba

Alguns homens fazem a barba todos os dias e outros deixam crescer. Mas isso não é uma exclusividade dos humanos, alguns cachorros também têm barba!

Além de alguns queridos vira-latas, veja 9 raças de cachorros que têm barba:

 

Affenpinscher

 

Affenpinscher (Foto: Reprodução / Google)

 

Airedale

 

Airedale (Foto: Reprodução / Google)

 

Bearded Collie

 

Bearded Collie (Foto: Reprodução / Google)

 

Bergamasco

 

Bergamasco (Foto: Reprodução / Google)

 

Schnauzer (todos os tamanhos)

 

Schnauzer (Foto: Reprodução / Google)

 

Pastor-da-picardia

 

Pastor-da-picardia (Foto: Reprodução / Google)

 

Terrier Escocês

 

Terrier Escocês (Foto: Reprodução / Google)

 

Braco Alemão de Pelo Duro

 

Braco Alemão de Pelo Duro (Foto: Reprodução / Google)


Grifo da Bélgica

 

Grifo da Bélgica (Foto: Reprodução / Google)

 

Referência: The I Love Dogs Site

Estudo revela que os cães entendem quando falamos com eles

Um estudo revelou que os cães entendem o que seus tutores falam. Quem tem cachorro provavelmente já sabia disso, mas agora os pesquisadores confirmaram que os cães aprendem as palavras que usamos para ensina-los comandos básicos.

Victoria Ratcliffe e o Dr. David Reby descobriram que os cachorros compreendem a linguagem humana de maneira similar à nossa.

A pesquisa foi realizada na Universidade de Sussex, com mais de 250 cães, para ver como eles respondiam a alguns comandos falados.

Esse teste mostrou que, assim como os humanos, os cachorros usam diferentes partes do cérebro para entender os componentes verbais de uma frase familiar e a emoção e entonação da pessoa que está falando.

Victoria Ratcliffe explicou que os humanos usam principalmente o hemisfério esquerdo do cérebro para compreender a parte verbal da fala, e o hemisfério direito para entender as características da voz (se é familiar, masculina ou feminina) e seu conteúdo emocional.

Victoria Ratcliffe estudou a reação dos cães à fala dos humanos. (Foto: Reprodução / Universidade de Sussex)

No teste, uma gravação com voz humana era tocada em caixas de som dos dois lados do cachorro.

Se o cão virava para a caixa de som do lado esquerdo, isso significava que a informação que ele estava escutando foi processada pelo lado direito do cérebro. Se virava para a caixa direita, o cão estava processando a informação pelo lado esquerdo do cérebro.

Quando os cachorros escutavam palavras de comandos que eles conheciam como “vem aqui” mas com uma voz desconhecida, eles viravam para o lado direito. Ou seja, estavam prestando atenção nas palavras.

Mas se o comando era feito em uma língua estrangeira ou as palavras eram faladas de maneira errada, os cães viravam pro lado esquerdo. Como as palavras não faziam mais sentido, eles prestavam atenção na intonação.

Victoria Ratcliffe falou sobre o resultado:

Apesar de não podermos afirmar o quanto eles entendem do conteúdo da nossa complexidade verbal, o estudo sugere que os cachorros prestam atenção nas informações contidas na fala humana e que eles compreendem esse conteúdo de uma maneira bem parecida com a dos humanos.

Fonte estudo: Universidade de Sussex