Falta de apetite em cães

O tema mais ouvido e temido pelos tutores de cães é a famosa falta de apetite. Esse sintoma, quando acomete os cães, tem levado algumas pessoas a entrarem em desespero e levarem seus animais à clínica o mais rápido possível. Infelizmente, uma maioria ainda trata isso com indiferença deixando o pet em um quadro bem severo de desnutrição. É importante saber que esse sintoma normalmente aparece juntamente com a relutância em ingerir líquidos, fazendo com que o animal entre em um quadro de desidratação rapidamente.

Foto: Reprodução

O que muitas pessoas se perguntam é: Qual a causa para a falta de apetite? A falta de apetite é um sintoma que está presente na maioria das doenças dos cães. Diferentemente dos seres humanos, que mesmo adoentados ainda se forçam a comer, os cães, quando não estão se sentindo bem, não ingerem de jeito nenhum o alimento. Existe uma grande confusão por parte dos tutores entre anorexiainapetência. A anorexia, é quando o animal não ingere nenhum tipo de alimento, apenas cheira e se afasta. Já a inapetência, é quando o animal diminui o consumo de alimento, ou seja, não consome a mesma quantidade de antes. É comum haver a inapetência, quando o animal consome a mesma ração durante muito tempo. Nesse caso trocar a ração pode ser uma boa opção.

Como dito anteriormente, a origem é multifatorial para a falta de apetite em cães. Na maioria dos casos é devido a doenças virais comuns em cães, como: Cinomose, Parvovirose, Coronavirose e etc. Outra doença que na sua fase inicial pode causar  falta de apetite é a Ehrlichiose (Doença do Carrapato). Outras moléstias levam o cão à ausência de apetite, tais como: Problemas gástricos, hepáticos, dentários e até mesmo intoxicação.

Nos animais que apresentam uma falta de apetite, normalmente são observados outros sinais clínicos. Na grande maioria, juntamente com a anorexia, vem a relutância da ingestão de líquidos. O vômito e a diarreia podem ser encontrados, porém, nesse caso é bem mais perigoso, já que ambos levam o animal rapidamente a um quadro de desidratação severo.

O ponto fundamental para que seja combatida a anorexia é descobrir a sua causa primária. O diagnóstico deve ser feito por um profissional para que seja efetuado o início do tratamento. O exame clínico do cão é indispensável, sendo necessário, muitas vezes, exames laboratoriais para um diagnóstico mais preciso.  É importante que o tutor não demore a levar o pet para uma clínica. Dependendo dos sintomas presentes no animal, em questão de horas o cão pode chegar a óbito.

A prevenção consiste primeiramente na vacinação do cão anualmente. Desse modo, alcança-se uma maior segurança contra as doenças virais mais comuns. A nutrição correta é um ponto bastante importante para um bom funcionamento dos órgãos internos. O checkup anual, ajuda ao animal ter uma excelente qualidade de vida. Cuide do seu animal, pois ele faria o mesmo por você.

Por: George Augusto von Schmalz Portella de Macedo

Tumor adiposo em cães

O tumor adiposo, ou também conhecido como lipoma, é um tumor que, de acordo com a medicina veterinária, normalmente é benigno, já que não tem o risco de haver metástase (Quando a neoplasia se espalha para outros órgãos). Para uma melhor compreensão por parte dos tutores de cães, o tumor adiposo é normalmente o acúmulo de gordura concentrado numa determinada região, assemelhando-se com um caroço. Ao ser tocado, o lipoma pode ser firme e apresentar pouca mobilidade. Esse tumor é comumente encontrado na forma subcutânea, ou seja, debaixo da pele, porém podendo ser localizado em qualquer parte do corpo do cão. Não se preocupe, pois o lipoma não prejudica a saúde do seu animal.

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A causa para o aparecimento do lipoma ainda é desconhecida. Estudiosos afirmam que esse acontecimento é de origem genética, já que descendentes de portadores de lipoma também apresentaram esse tumor. Mesmo o lipoma se tratando de um nódulo de gordura, não há nenhuma influência com a obesidade dos animais. Tanto os cães magros, quanto os obesos têm a mesma probabilidade do aparecimento.

O sinal clínico que o animal portador de um lipoma irá apresentar se baseia unicamente no aparecimento do tumor, podendo ele ser bem pequeno ou até bem volumoso. Não é encontrada nenhuma outra sintomatologia, como: Vômito, diarréia, febre e etc. Caso o tumor seja grande, poderá incomodar o animal no seu dia a dia.

Quando um animal apresentar um nódulo, é importante que o pet seja levado a um médico veterinário para uma avaliação do quadro, porém o tutor deve sempre continuar atento à evolução que o tumor irá ter. Em caso de crescimento rápido, mudança de cor na região, dor ou aumento na temperatura na região, retorne com o pet ao médico veterinário.

O diagnóstico do lipoma é feito primeiramente pelo histórico do cão e, consequentemente, seguido pelo exame clínico minucioso. A palpação do tumor pelo médico veterinário é bastante importante nessas horas. Exames laboratoriais, como a aspiração com agulha no tumor são fundamentais para o diagnóstico definitivo, já que nesse exame são observadas no microscópio as células tumorais.

O tratamento normalmente é feito pela extirpação cirúrgica do lipoma. Não necessariamente o médico veterinário irá indicar a intervenção cirúrgica nesse caso. Normalmente os profissionais só retiram o tumor em casos de crescimento exagerado, dificultando o bem estar do pet. Animais idosos com lipomas bem pequenos não são comumente indicados à retirada, devido ao risco anestésico existente para cães com mais idade. Quem irá definir a necessidade cirúrgica ou não é o médico veterinário de sua confiança.

Não existe prevenção para o lipoma, já que as causas ainda não foram descobertas. A única prevenção que pode ser feita por parte dos tutores de cães é que, em casos de aparecimento de nódulos pelo corpo do animal, esse tumor seja assistido e examinado por um profissional da área, o médico veterinário. O exame semanalmente do cão, feito  pelo tutor, principalmente na hora do banho, faz com que possa ser observada qualquer anormalidade no pet.

Por: George Augusto von Schmalz Portella de Macedo

6 dicas para conservar a ração do seu gato

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Mais chato do que descobrir que a ração do gato acabou, é descobrir que ela mofou e não pode mais ser usada.  Principalmente nas estações quentes e úmidas do ano, as rações estragam mais facilmente por conta da temperatura ambiente.

Seguindo as dicas abaixo, é possível preservar a ração do seu gato por mais tempo.

  1. Observe a data de validade da ração.  Compre rações que não estão muito perto da data de validade.  Anote também a data que você abriu a ração, lembrando que ela deve ser consumida em no máximo 40 a 50 dias.
  2. Compre o tamanho de pacote que é equivalente a um mês de ração.  Se o seu gato come cinco quilos de ração por mês, compre um pacote de ração que tenha aproximadamente essa quantidade.  Diversos donos optam por quantidades maiores por conta do desconto no preço.  Porém, ao comprar 15 quilos para um gato que come 5 quilos por mês, você aumenta as chances da ração estragar e pode até acabar perdendo dinheiro.
  3. Não tire a ração do saco.  Ao invés de abrir o pacote e colocar a ração dentro do recipiente, coloque o pacote (fechado com pregadores) com a ração dentro do recipiente.  Desta forma, a ração fica mais protegida e tem menos exposição ao ar.
  4. Deixe a ração em um lugar seco e com temperatura ambiente, abaixo de 26 graus celsius. Além de ser fresco, é desejável que o local da ração não sofra muita variação de temperatura. Quanto mais constante a temperatura, melhor.
  5. Separe a quantidade semanal que o gato vai comer em um outro recipiente.  Ao invés de abrir e fechar o recipiente com a ração diversas vezes ao dia, assim expondo a ração ao ar, separe a quantidade semanal que o gato vai comer em um outro recipiente.  Isso ajuda a manter o frescor e a qualidade da ração que será comida nas semanas seguintes.
  6. Não use o pote de ração do seu animal de estimação como uma “pá.”  Usar o pote de ração do gato como uma pá para pegar ração do saco aumenta as chances de expor a ração à restos de comidas, bactérias, saliva e germes.

conservar racao de gato

Fotos: Mark Turnauckas via Flickr / CC BY 2.0 | Tom Thai via Flickr / CC BY 2.0 

Cuidado! Seu cachorro sabe quando você está mentindo!

Um estudo conduzido pela Universidade de Tokyo sugere que os cachorros conseguem diferenciar entre mentiras e verdades.  Pior ainda, a partir do momento que o seu cachorro te taxa como “mentiroso” a maneira como ele te enxerga e te segue são seriamente afetadas.

Buldogue Francês desconfiado

 

Ser taxado como “mentiroso” por um cachorro é algo muito sério para qualquer dono

A ideia por trás do estudo era testar como os cachorros reagiam quando uma mentira era contada a eles.  Jamais teríamos imaginados que os resultados e opiniões formadas pelos cachorros seriam feitas de forma tão rápida e objetiva.

Para conduzir o estudo, que contava com a participação de 34 cachorros, pesquisadores trabalharam com um recipiente e comida.  Na primeira vez, apontaram para o recipiente que estava com comida; na segunda, para o mesmo recipiente, sem comida; e, na terceira, para o recipiente novamente, com comida.   O que eles descobriram é que vários cachorros deixaram de confiar no pesquisador depois de ele ter apontado para o recipiente sem comida e, não foram até o recipiente na terceira vez.

Depois de ter conduzido esse experimento com o primeiro pesquisador, um novo pesquisador chamou os cachorros e fez exatamente a mesma coisa.  Os cachorros felizmente seguiram essa segunda pessoa mas, ao perceber que não podiam confiar nela também, deixaram de escutar o que ela tinha a dizer.

As consequências de mentir para um cachorro

Quando você aponta para qualquer coisa, seja essa uma bola ou petisco, o seu cachorro irá andar nessa direção.  Enquanto o cachorro confiar em você, ele irá seguir essas dicas.  Porém, quando as dicas dadas são falsas, o cachorro pode concluir que você não é confiável e deixa de confiar nos seus comandos assim por diante.  Sendo assim, no momento que o seu cachorro te taxa como um “mentiroso” , ele deixa de acreditar nas coisas que você fala, mesmo quando elas forem verdadeiras.

Esse estudo serve como mais um prova de que o relacionamento que temos com os nossos cães é baseado puramente em confiança e que, no momento que essa confiança acaba, ele é seriamente afetado.

Foto: So you say.. por Guian Bolisay / CC BY-SA 2.0

Tutora aproveita soneca de seu cachorro para criar ensaio fotográfico mágico

Nós só podemos imaginar o que se passa na cabeça de nossos cães quando eles estão dormindo, o que na maioria dos casos, representa grande parte do dia.

A tutora Sara Rehnmark aproveita as sonecas de seu cão Rufus para criar cenários fantásticos e imaginar aventuras incríveis que ele estaria vivendo em seus sonhos.

Rufus, da raça Pharaoh hound, aparece deitado tranquilo e longe em seu mundo inconsciente. A nós, o que resta é mergulhar nas propostas divertidas e engraçadas.

Foto: Sara Rehnmark

Foto: Sara Rehnmark

Foto: Sara Rehnmark

Foto: Sara Rehnmark

Para acompanhar esse projeto mais que bacana, acesse raisingtheruf. Claro que não deixaríamos de apresentar Rufus acordado. Belíssimo.

http://www.raisingtheruf.com/

Núcleo Vet