Muitos médicos veterinários, quando recebem um paciente em seu consultório, procuram examinar os olhos do animal, com o uso de um foco de luz ou não. Essa prática normalmente é feita a fim de procurar alguma alteração, como o aumento da pupila, chamado na medicina de Midríase. Esse sintoma pode ajudar o profissional a desconfiar de vários tipos de alterações e doenças no cão. Em âmbito fisiológico, a Midríase é causada pela contração do músculo dilatador da pupila que, ao se repuxar, faz com que a pupila aumente muito seu tamanho, tomando grande parte da íris. É importante ressaltar que a Midríase, em alguns casos é normal, como por exemplo, numa descarga de adrenalina no sangue do pet ou em ambientes com pouca luminosidade.
As causas podem ser inúmeras, variando de patológico (doença) até mesmo a uma resposta normal do organismo do cão, como dito anteriormente. Na maioria dos animais que dão entrada na clínica veterinária com esse sintoma, a midríase é decorrente de uma intoxicação por produtos químicos, medicamentos, plantas e etc. Outro fator também muito comum é a lesão cerebral, causada principalmente pelo traumatismo no momento do atropelamento, como também quando o animal apresenta um quadro de choque circulatório. Grande parte das doenças sistêmicas também acarretam a dilatação da pupila, por isso é importante a avaliação de um especialista.
O sintoma da midríase, normalmente vem junto de vários outros sinais clínicos de diferentes regiões do corpo do animal. Isso vai depender, é claro, do fator primário que acarretou toda essa alteração. As principais sintomatologias, que na grande maioria das vezes aparecem concomitantemente da dilatação da pupila, são: Vômitos; Diarréias; Prostração; Anorexia; Letargia; Sinais neurológicos (convulsão, tremores e pressão da cabeça contra objetos). Existem alguns animais que não apresentam sintomas, além da Midríase, por isso é necessária a avaliação de um médico veterinário.
O diagnóstico é feito através de uma boa anamnese, seguida de um exame clínico detalhado. O profissional irá verificar a provável causa de toda a alteração existente no animal. Na maioria dos casos, o médico veterinário irá expor o animal a diversos exames específicos, tais como: Exame de sangue, Ultra-sonografia, Raio X, Ressonância magnética e entre vários outros tipos de exames. Isso irá depender da suspeita do médico veterinário.
A midríase só irá regredir, no momento que a causa primária for tratada. Em alguns casos, como por exemplo, nas lesões cerebrais, os animais permanecem com a dilatação da pupila bem acentuada, já que na maioria das vezes, não há tratamento específico neurológico. Em animais que passaram por choque hipovolêmico ou por intoxicação, são tratados com terapia medicamentosa para reverter o caso.
Assim que o tutor observar que o animal apresenta uma midríase constante, o mesmo deve levar o cão para uma avaliação por um médico veterinário. Jamais deixe qualquer anormalidade passar despercebida, pois isso pode levar a um quadro mais grave futuramente.
Por: George Augusto von Schmalz Portella de Macedo
Cães podem ser os queridinhos de todos, e são por isso considerados os melhores amigos do homem, mas eu sempre digo e repito, não podemos nunca esquecer dos gatos.
Embora eles sejam excelentes animais de estimação da família, tenho que alertar a vocês de que certifiquem-se se o seu gato é socializável e que também que seus filhos compreendam os limites do seu gato – ou eles podem ganhar um arranhão desagradável de outra maneira!
Enfim, Quando eles não estão planejando dominar o mundo, gatos podem ser sim maravilhosos companheiros para as crianças. Confira só:
A higiene bucal do cachorro é essencial para a sua saúde e bem estar. Por esse motivo, os donos precisam aprender como escovar os dentes do cachorro e utilizar brinquedos e ossos funcionais para evitar o acúmulo de tártaro. Para quem não quer aprender, é importante levá-lo ao veterinário para realizar tal procedimento de limpeza com certa frequência.
Escovar os dentes é um dos cuidados básicos para cães. Esses cuidados básicos, que dentre outros, incluem dar banho no seu cão e escovar o pêlo do seu cachorro, são essenciais para garantir o bem estar do seu animal e a boa saúde dos cachorros.
Porque é importante aprender como escovar os dentes do cachorro?
Os cuidados com a higiene bucal de seu cachorro são extremamente importantes, pois mais de 70% dos cachorros desenvolvem doenças dentárias e/ou bucais depois de 36 meses de idade.
Um sinal da presença de doenças bucais é o mau hálito. Todos os cães, por se alimentarem de carne, inclusive, tendem a ter certo hálito peculiar em sua boca. Contudo, se o seu cachorro estiver com mau hálito excessivo é importante levá-lo a um veterinária para ter certeza de que tudo está correndo bem. Às vezes, o mau hálito não é somente falta de escovação, mas sim um sintoma de uma doença mais séria ou até de que algum pedaço de comida, osso ou brinquedo ficou preso no sistema gastro do animal.
Filhotes de cachorro também devem escovar o dente?
O processo de higiene bucal do cachorro deve começar quando ele ainda é filhote. No começo de sua vida, ainda que não haja a necessidade de realizar uma super escovação em seus dentes, é importante que ele se acostume com esse tipo de procedimento, já que é bem mais fácil acostumar um filhote do que um cão adulto.
Uma dica bacana é começar aos poucos, com o dedo, para que ele se acostume com o gosto da pasta de dentes. Faça tudo isso sempre regado a muito petisco e carinhos, para que ele associe a hora da escovação e os itens necessários a algo positivo, um momento alegre e feliz.
Além de ajudá-lo a se acostumar a ser tocado na boca, escovar os dentes do filhote ajuda a evitar o acúmulo de tártaro. Sendo assim, é importante incorporar essa rotina na sua agenda quando ele ainda estiver com os dentes de leite e não deixar para os dentes permanentes.
O que é necessários comprar para escovar os dentes do cão
Escova de dentes macia ou dedal para escovar dentes
Pasta de dentes especial para cachorros
ATENÇÃO: Para escovar os dentes de seu cachorro, utilize somente pastas de dentes especializada para cães. As pastas de dentes humanas podem machucar o estômago e prejudicar a saúde do seu cão e por isso não são recomendadas. Principalmente quando estiver acostumando o seu cachorro com o processo de escovar os dentes, é melhor usar uma pasta de dentes com sabor, já que elas são mais bem aceitas pelos animais.
Dicas para ensinar o cachorro a escovar os dentes
É importante que o seu cachorro saiba que a escovação de dentes é um momento legal. Sendo assim, sempre bonifique-o com carinhos e petiscos durante o processo, desde que ele esteja se comportando bem.
Tenha paciência, entenda que apesar de ser normal para você escovar os dentes, é algo totalmente novo para o cão. Vá aos poucos e respeite os limites de seu cão. Não force-o, estimule-o a cooperar com você.
O gosto da pasta de dentes será uma experiência nova para o seu cachorro. Para ele começar a gostar dela, faça o seguinte. Coloque um pouco de pasta em seu dedo e ofereça-a para o seu cão. Imediatamente depois que ele provar a pasta, dê-lhe um petisco ou carinho, o que ele preferir. Repita esse procedimento, de degustação da pasta seguida de recompensa (carinho ou petiscos) pelo menos 5 vezes. Faça isso em várias oportunidades, até que ele entenda que quando a pasta aparece, ele ganhará em seguida algo que ele gosta.
Agora que ele acostumou com a pasta de dentes, comece a massagear a pasta nos dentes e na gengiva com o seu dedo. Siga esse processo até o seu cachorro acostumar com a sensação de algo sendo passado em sua gengiva e dentes. Não se esqueça de ser paciente e ir aos poucos. Massageie um pouco a gengiva e os dentes com o dedo e, se ele estiver comportado, bonifique com petiscos ou carinhos.
Quando o seu cachorro estiver acostumado com o gosto da pasta de dentes e com a asensação na gengiva e dentes, está na hora de apresentar a escova. Conduza o mesmo procedimento, com paciência. Escove um pouco seus dentes e gengiva, e bonifique-o. Caso você esteja tendo dificuldades com a escova, tente um dedal de escovação. Outra dica bacana para que não fique muitas coisas novas para o seu cão de uma vez só é apresentar a escova sem a pasta. Mas sempre siga esse procedimento, apresentou algo novo, se comportou, bonifique imediatamente.
É possível que ele não te deixe escovar todos os dentes dele. Neste caso, comece com alguns dentes e vá aumentando o número de dentes escovados conforme ele se acostuma com o processo.
Preste bastante atenção para o local onde a gengiva do cachorro encontra os seus dentes e também para os dentes de trás, pois os problemas bucais tendem a começar nessas áreas.
Comunique-se com o seu cachorro durante o processo de escovação de dentes e sempre o bonifique-o com o petisco ou carinho por bons comportamentos e pela aceitação.
Outros produtos para manter a saúde bucal do seu cachorro
Além de escovar os dentes do cachorro, existem outras rotinas que você pode incorporar no dia-a-dia do seu cão de forma a manter a sua saúde bucal. Alguns brinquedos são feito especialmente para limpar os dentes do cachorro. Diversos ossos recreativos e brinquedos funcionais também ajudam a remover a placa bacteriana e controlar o tártaro do seu cachorro. Além disso, algumas empresas também produzem petiscos que reduzem o mau hálito do seu cão.
Antes de introduzir esses novos produtos para o seu cachorro, consulte seu veterinário. Se você não se sentir confortável para realizar esse procedimento da maneira correta pratique primeiro com o seu veterinário antes de incorporar a rotina sozinho em sua casa.
Considerados verdadeiros membros da família, os cães comumente acompanham os seus donos durante as férias e em outras viagens recreacionais. Sendo assim, torna-se cada vez mais importante para o proprietário entender como viajar com o seu cachorro buscando que os passeios sejam o mais proveitoso e o menos estressante possível para o animal.
De acordo com uma pesquisa feita pela empresa Trip Advisor, nos Estados Unidos, 44% dos donos de animais de estimação planejam viajar com o seu animal nos próximos 12 meses, enquanto 77% afirmaram já ter viajado acompanhado de seus pets no mínimo uma vez no ano passado. A previsão para as próximas viagens entre donos e animais de estimação é de que 97% viajarão de carro, 12% de avião e 5% de barco.
Considerando que muitos querem viajar com seus cães, é importante entender os riscos que o animal corre em uma viagem, desde se perder dos donos até ser agressivo com uma pessoa na rua em outro país. Assim, preparar-se corretamente para viajar com o seus animais é crucial para não ter dor de cabeça na hora de relaxar e se divertir.
Como planejar a viagem com o cachorro
Incluir o cachorro na viagem agrega desafios e, ao mesmo tempo, divertimento à viagem. Dentre os preparativos para evitar dores de cabeça e reduzir os riscos de que algo saia errado, destacam-se:
Ligue para o hotel e verifique se o local aceita cães. Todos os interessados em levar o cão na viagem devem fazer isso, mas esse ponto é especialmente importante para donos de cães de grande porte, pois alguns hotéis que dizem que aceitam cães, na verdade, só permitem a entrada de raças de pequeno porte.
Leve o cachorro ao veterinário. O cão deve ser levado ao veterinário antes da viagem para verificar se todas as suas vacinas estão em dia e se ele está bem para encarar a jornada que está por vir. Os trajetos e a viagem em si podem ser estressantes para os animais e não se pode correr o risco de debilitar a saúde de quem já não está muito bem. Se o veterinário considerar adequado e dependendo do lugar de destino, pode valer a pena que sejam ministrados vermífugo e anti-pulgas.
Coloque plaquinha de identificação no cão com endereço e telefone do hotel. Considerando que você não estará em casa, a pessoa que achar o seu cachorro em caso de perda deve conseguir entrar em contato com o dono facilmente. Algumas delas são feitas de forma a permitir que o dono escreva os novos dados de contato na plaquinha. Para os donos que já colocaram plaquinha de identificação no cão, garanta que elas estejam legíveis e que terá alguém para receber a ligação em caso de perda no contato da plaquinha.
Verifique o ar condicionado do carro. Principalmente em dias quentes, é necessário verificar se o carro está com o ar condicionado funcionando adequadamente. Dependendo da temperatura do dia e da raça do cachorro, é necessário que o ar condicionado fique funcionando durante a viagem toda. Caso não esteja, garanta que o seu cachorro esteja em um local com boa ventilação, particularmente as raças braquicefálicas, tais como buldogue francês e pug.
Peça referências de petshops e clínicas veterinárias no destino. Converse com o seu veterinário e com amigos e familiares para, em casos de emergência, você precise entrar em contato rapidamente com alguém de confiança no seu local de viagem. Busque recomendações de pessoas e profissionais da área de confiança pode ser uma boa solução.
Estude quais passeios na região são apropriados para o cachorro. Passeios recreacionais devem levar em consideração a personalidade e o nível de energia do cachorro. Sendo assim, é necessário equilibrar passeios que são interessantes somente para pessoas – por exemplo, comer em um restaurante – com passeios que também agradem os cães, como uma trilha ou um nado em uma boa lagoa.
Verifique se a empresa de transporte aceita cães. Algumas empresas de transporte, seja ele aéreo ou terrestre, não aceitam cães. Outras somente aceitam cães de algumas raças ou a partir de alguma idade, ou ainda aceitam algumas raças somente no compartimento de carga, cobram uma tarifa e exigem que eles tomem um sedativo para dormir durante o trajeto. Aqui vão alguns links úteis: para quem vai viajar de Gol;para quem vai de Tam; para quem vai de Avianca; para quem vai de Azul. Se você ainda não sabe qual companhia vai viajar e está levando o tratamento aos animais em conta para decidir, dê uma olhada nesse resumão. Se você estiver indo de ônibus ligue diretamente para a empresa responsável e verifique se você pode levá-lo, não deixe para a última hora. Se você a
Verifique se aceitam cães no local de destino e qual a documentação exigida. A documentação exigida por cada país varia bastante, sendo que alguns lugares exigem inclusive quarentena. No caso da Espanha, por exemplo, algumas raças como American Staffordshire Terrier e Dogo Argentino não podem entrar. Alguns dos mais rígidos são a Finlândia, Inglaterra, Irlanda, Malta e a Suécia. Veja a documentação para levar o cachorro para cada país aqui.
Dicas do que levar para viajar com o cachorro
Objetos que já são familiares ao cão devem ser levados na viagem, de forma a trazer conforto para ele. Ao mesmo tempo, brinquedos e novos objetos devem ser levados com a intenção de distrair e entreter o cachorro. Dentre as diversas coisas que você pode levar em uma viagem, as mais importantes são:
Potes de comida e de água.
Ração e container para transporte da ração
Caixa de transporte
Protetor solar, principalmente para cães com pêlo claro, pouco pêlo ou que terão bastante exposição ao sol
Cobertor ou cama que podem ser facilmente lavados
Shampoo e toalha, para dar banho no cachorro se for necessário
Brinquedos e petiscos para distrair o cachorro durante a viagem, principalmente em momentos em que ele ficará sozinho
Remédios. Converse com o seu veterinário para ver se é necessário dar antes da viagem ou levar algum medicamento para o cachorro. Isso é comum em casos em que o animal enjoa durante a viagem ou é alérgico à pulgas ou carrapatos
Papel toalha, pano de chão e produto de limpeza. Acidentes, como fazer xixi no lugar errado ou passar mal, acontecem e é sempre bom ter alguns produtos para limpar a sujeira.
Documento do cachorro e carteira de vacinação
Saquinhos para recolher cocô
Como treinar o cachorro para ficar tranquilo na viagem
Na hora da viagem, o cachorro já deve se sentir confortável com os cheiros, com os sons do motor, com a sensação do movimento, e também com a sensação de estar dentro de sua caixa de transporte. Para essa experiência ser a mais tranquila possível, o cão já deve associar todos esses fatores presentes em uma viagem com coisas legais e positivas para ele.
Cachorros que têm pouca experiência com carros e aqueles que somente entram no carro para ir ao veterinário ou ao petshop, provavelmente, não se sentirão confortáveis com viagens desse tipo. Isso ocorre pois eles geralmente associam o carro a experiências negativas e estressantes, como, por exemplo, o banho em um petshop ou um exame clínico forçado que fizeram uma vez. Para esses casos, o trabalho inicial será de quebrar essa percepção negativa que o cão tem do carro e fazê-lo começar a associar o veículo com experiências positivas, tais como um passeio ao parque.
Para acostumar o cachorro com a caixa de transportes é importante colocá-la em um lugar onde o cachorro gosta de ficar, em um lugar fresco e ao abrigo do sol e da chuva. Se a caixa de transportes for substituir a cama durante a viagem, coloque a caixa perto da cama do cachorro e, quando ele se sentir confortável, insira a cama dentro da caixa. Todos os dias, o cachorro deve ser incentivado a entrar na caixa. Quando ele entrar, recompense-o com petiscos e elogios, criando, assim, uma associação positiva com a caixa de transporte.
Em alguns casos, você pode considerar substituir a cama pela caixa, para incentivar o cão a associá-la com um lugar aonde ele pode relaxar e ficar tranquilo.
Para acostumar o cachorro com o carro, os donos precisam inicialmente abrir a porta do carro e deixar o cachorro sentir o cheiro, permitindo que ele entre no carro, explore texturas, novos cheiros e objetos que ficam no veículo. Quando o cão se sentir confortável, coloque a caixa de transporte dentro do carro e peça que o cão entre nela.
Durante essa experiência, é importante não fechar a porta da caixa de transportes sem que o cachorro relaxe antes. Caso o animal seja preso quando estiver tenso, é possível que ele se recuse a entrar novamente.
Em um segundo momento, ligue o carro para que o cachorro se sinta confortável com os sons do veículo. Nessa hora, peça ao cachorro para entrar dentro da caixa. Quando o cão relaxar, será possível fechar as portas do carro e, se ele estiver calmo, dirigir por um período curto de tempo. Fazendo isso pelo menos uma vez ao dia em diversas ocasiões antes da viagem, você ajudará o seu cão a entrar no carro e viajar tranquilamente. Quando possível, o cachorro deve ser levado para algum lugar divertido no carro. Desta forma, ele associará entrar no carro com chegar em um destino que ele gosta.
Cada cachorro tem o seu próprio ritmo para se acostumar com novas pessoas, sons e objetos. Leve isso em consideração quando você for planejar uma viagem com o seu cachorro.
Para manter o cachorro calmo durante a viagem é importante ter por perto objetos familiares a eles. Ou seja, se comprar algo de novo, como uma caixa de transportes ou um cobertor, é importante apresentar isso ao cachorro antes da viagem, quando ele está em um ambiente onde ele se sente bem, por que durante a viagem, tudo será novo. Sendo assim, as coisas conhecidas, como a caixa, os brinquedos e um cobertor, devem ser utilizadas para trazer familiaridade e conforto ao cachorro.
Os cães que não usam a caixa de transporte devem viajar com cinto de segurança e peitoral, pois além de proteger você ao evitar que o cão te distraia, também protege o animal de paradas repentinas e curvas bruscas. Privilegia peitorais à coleiras tradicionais em situações desse tipo. Jamais use enforcadores com o cinto de segurança.
Dicas para lembrar durante a viagem com o cachorro
Durante a viagem, páre frequentemente para permitir que o cachorro saia do carro, estique as suas pernas, dê uma caminhada e faça as suas necessidades. Esses momentos servem também para o animal explorar o ambiente e se distrair um pouco antes de entrar no carro novamente. Nesses períodos, ofereça água ao cachorro.
Vale notar que o cachorro não deve ser alimentado algumas horas antes e nem durante a viagem, de forma reduzir as chances de ele ficar enjoado durante o trajeto. Ao longo da viagem, converse com o seu cachorro pois em vários casos, a voz humana traz conforto em momentos de estresse e pode acalmar cães que se sentem desconfortáveis na hora de viajar.
ATENÇÃO: O carro não deve ser estacionado com um cachorro sozinho dentro jamais, principalmente em lugares muito quentes. Cães, especialmente, os braquicefálicos, morrem facilmente de insolação e dificuldades de respiração dentro de lugares que não tem muito ventilação. Sendo assim, ao parar o veículo, saia com o cachorro e deixe-o na sombra.
Apesar de serem muito semelhantes aos brinquedos comuns, os brinquedos inteligentes para cachorros (ou brinquedos interativos) se diferem por oferecer um desafio intelectual ao cão e somente recompensá-lo quando o “quebra-cabeça” for resolvido. Dessa forma, os brinquedos inteligentes estimulam a mente do cachorro, criando, ao mesmo tempo um momento de distração e descontração que acabam por atenuar problemas comportamentais e estresse nesses animais.
Os brinquedos interativos estimulam diversos instintos inerentes ao cachorro que geralmente não são utilizados no seu dia a dia. Por exemplo, enquanto os cachorros domésticos recebem a sua refeição pronta diretamente de seus donos, cães selvagens trabalham para comer. Para ter uma caça bem sucedida, esses animais precisam raciocinar, interagir com os outros membros da matilha e se exercitar. Quando acompanhado com as caminhadas e exercícios diários, os brinquedos inteligentes completam uma lacuna importante ao proporcionar estímulos similares aos encontrados em ambientes naturais.
Para serem eficientes, os brinquedos interativos devem levar em consideração o temperamento e as características individuais de cada cão, de forma a engajá-los em atividades que estão de acordo com o seu tamanho, nível de inteligência e energia. Conforme o cachorro for melhorando seu desempenho com os brinquedos, desafios maiores podem ser oferecidos. Dessa forma, os brinquedos inteligentes, além de divertidos, também têm um cunho educativo e influenciam na qualidade de vida do animal.
Os benefícios dos brinquedos interativos
De modo geral, as brincadeiras apresentam oportunidades para que os cães interajam com o ambiente onde vivem e criem vínculos com outras pessoas e animais. Mais especificamente, os brinquedos inteligentes, por proporcionarem um desafio divertido, são ferramentas que ajudam a controlar o tédio, estresse, mastigação destrutiva, lambedura excessivas, ansiedade de separação, escavação, latidos incessantes e até dificuldades concentração para a condução de treinamentos e ensino de comandos.
Similarmente, tais brinquedos aproximam o cão do seu estilo de vida ancestral, estimulando-os a aprimorar suas habilidades cognitivas em busca de comida. Ao exercitar essas aptidões ao longo do tempo, o cachorro desenvolve o seu cérebro e melhora a sua memória.
Brinquedos aliviam o estresse e o tédio
Dentre as principais razões que levam os cães a adotar comportamentos negativos estão o estresse, a falta de exercício e o tédio, ou literalmente, a falta do que fazer. Quando os cachorros estão agitados, eles buscam formas de gastar a sua energia, porém, sem estímulos físicos e mentais para gastá-la, os cães podem se engajar em comportamentos não desejáveis, como destruir ou mastigar objetos e móveis, fazer as necessidades no local errado para chamar atenção ou até mesmo ser resistentes aos comandos de seus donos.
Uma boa alternativa, neste caso, é apresentar ao animal atividades e brinquedos que os instiguem e os entretenham durante algum período de tempo. Essas atividades, junto aos exercícios físicos, irão mantê-lo ocupado e reduzirão a probabilidade de o cão sofrer com estresse ou tédio.
Brinquedos mastigáveis podem melhorar a saúde bucal do cachorro
É comum que alguns brinquedos inteligentes sejam produzidos com materiais diferenciados, como por exemplo, a borracha natural. Além de evitar que o cão triture e mastigue outros objetos, a brincadeira também pode ser responsável por fortalecer a mandíbula e melhorar a saúde das gengivas.
Isso é especialmente importante para filhotes de cachorros que sentem desconforto quando trocam os dentes de leite por dentes permanentes. Durante esse período, o filhote procurará diversos meios para aliviar a dor e desconforto. Para prevenir que ele não coma os chinelos, sapatos e móveis da casa, donos podem oferecer brinquedos ao cachorro. Considerando que o cheiro dos petiscos atrai o filhote mais do que os móveis e objetos da casa, os donos podem aproveitar essa preferência para ensinar o cachorro os objetos que pertencem a ele e os objetos que estão fora de limite.
Brinquedos estimulam o olfato dos cães
Os brinquedos inteligentes, além de serem muito divertidos, podem ser responsáveis por promover um dos principais sentidos caninos, o olfato. Esse sentido, largamente utilizado durante as caçadas, nem sempre é utilizado com frequência no dia a dia dos cães, particularmente para os que vivem em apartamento e não têm muitos estímulos durante o dia. Isso se dá em contraposição a cães que vivem em casas com grandes jardins, sítios e chácaras, onde a diversidade de cheiros é maior e esse sentido é bastante explorado e estimulado.
Vale destacar, que estamos falando aqui de estímulos mentais e não de físicos. Por isso, mesmo para os cães que vivem em casas também é muito importante realizar as caminhadas diárias.
Para cães de raças farejadoras, como o daschund e o basset hound, esse tipo de brincadeira é particularmente importante, pois elas foram desenvolvidas para. Já para cachorros braquicefálicos e outras raças que tem menos habilidade de farejo, esses brinquedos oferecem uma oportunidade para eles fortalecerem o sentido mais forte no cachorro.
Uma boa tática para incentivar o cão a brincar com o brinquedo é oferecê-lo quando ele estiver com fome. Provavelmente a atenção do pet será inteiramente direcionada à atividade e ela será mais proveitosa.
Brinquedos interativos ajudam a combater a ansiedade de separação
Muitos cães sofrem de ansiedade de separação e receio de isolamento quando o dono sai de casa. Nessas circunstâncias, por conta da sua ansiedade, o cão pode adotar comportamentos indesejáveis ou até mesmo prejudiciais à sua saúde. Ao dar uma atividade agradável para o cão fazer nesse momento, donos criam uma associação positiva com algo que antes era visto pelo cão como negativo (a simples ausência do dono).
Por isso, brinquedos interativos podem ser uma estratégia eficaz para manter o cachorro ativo durante esses períodos. Apenas se certifique de o brinquedo que você vai deixar junto com o cão é seguro para que ele fique sozinho sem supervisão, isto é, que não tenha, por exemplo, peças muito pequenas que possam ser engolidas.
Brinquedos podem auxiliar no adestramento e no treinamento de comandos
Brincar com o cachorro pode ser uma forma divertida de fortalecer o relacionamento entre dono e cão, além do posicionamento do dono na “matilha.” Nesses momentos, o dono pode reforçar os comandos básicos de “não”, “senta”, “fica”, “deita”, “busca” e “vem”. O brinquedo também pode ser um incentivo para acostumar o animal a um novo ambiente ou situação, como a caixa de transporte ou uma nova área da casa.
Sempre que o animal agir corretamente, o dono deve recompensá-lo com elogios, petiscos e carinho.
Brinquedos aguçam a inteligência canina
Além de exigir técnica dos animais, os brinquedos inteligentes oferecidos no mercado também possuem níveis de dificuldade diferentes. O intuito é que a brincadeira seja divertida, mas que proporcione concentração, que instigue o interesse do animal e, acima de tudo, gaste sua energia. Esses tipos de brinquedos não só desafiam o cachorro, mas também, aprimoram a sua memória, reforçam os comandos e melhoram obediência, além da coordenação motora e a concentração.
É comum que o cachorro, em alguns casos, tenha dificuldade de entender o desafio do brinquedo interativo. O dono deve permitir que o animal explore e se interesse pelo brinquedo. Em alguns casos, pode demorar semanas para o animal compreender a proposta da brincadeira. Seja paciente e respeito o tempo do seu cão.
O nível de dificuldade do brinquedo deve estar coerente com a inteligência do animal, pois brinquedos cujos desafios são muitos difíceis podem desestimular o cachorro. Na maioria dos casos, donos devem começar em um nível mais básico e aumentar conforme o desempenho de seus cachorros. Ao mesmo tempo, a brincadeira não pode ser muito fácil, pois nesse caso não estimulará satisfatoriamente o cão.
Inicialmente, essas brincadeiras devem contar, inclusive, com a participação do dono. Quanto mais o dono instigar, mais divertido será para o cachorro descobrir as funcionalidades da brincadeira. O ideal é que cada sessão com o brinquedo inteligente dure 20 minutos. Isso permite aumentar a velocidade de raciocínio e o nível aprendizagem do animal.
É interessante que o dono retire, higienize (se for o caso) e guarde o brinquedo após o uso. A ideia é tornar o brinquedo inteligente uma ferramenta para estreitar o relacionamento do dono e cachorro, além de um recurso para estimular o cão, até mesmo quando o dono não estiver em casa. Assim, ela não deve estar sempre disponível, pois possivelmente se tornará comum e desinteressante para o cão.
Cuidados que devem ser tomados com brinquedos inteligentes
Os brinquedos interativos estimulam os instintos dos cães por oferecem uma recompensa alimentar, dentre outros motivos. Portanto, há de considerar as restrições alimentares dos cães antes de iniciar atividades com esses brinquedos interativos. Em alguns casos, como para animais obesos, é recomendado que donos utilizem a ração do animal como recompensa. Donos interessados em inserir um novo tipo de alimentação nos brinquedos inteligentes devem consultar o veterinário do pet.